Luanda - A Academia de Polícia Egípcia expressou hoje, terça-feira, disponibilidade de integrar no lote de alunos da próxima época de formação quadros angolanos, a semelhança da parceria que mantém com outras instituições congéneres africanas.
Esta intenção foi expressa pelo presidente da Academia de Polícia egípcia, Major-General Hani Abu Al-Makarem, durante uma visita efectuada pelo grupo de embaixadores africanos acreditados na República Árabe do Egipto, que visou conhecer a organização e funcionamento da referida instituição, na perspectiva do estabelecimento de parcerias, fundamentada na sua missão de preparar e qualificar agentes de Polícia ao mais alto nível, seja educativo, de formação ou de investigação.
Na ocasião, o embaixador de Angola no Egipto, Nelson Manuel Cosme, expressou disponibilidade para o reforco da cooperação bilateral, baseada na experiência da referida instituição na formação em diferentes especialidades, com realce para a formação de forças de manutenção de paz e estabilidade em África.
Esta intenção, segundo o diplomata, é o testemunho das boas relações que o Egipto e seus dirigentes mantêm na sua relação com os demais países de África, em nome do pan-africanismo.
A Academia de Polícia Egípcia, considerada uma das maiores e mais antigas do género do mundo, é um edifício científico que mantém cooperação com várias Universidades e congéneres, sendo “pioneira” na preparação, qualificação e formação de muitos quadros de segurança, não só a nível árabe, mas também em África, Ásia e Europa.
Transformada em Escola de Polícia no período de 1925 a 1952, a instituição conheceu várias mutações, e integra a Escola de Polícia, Escola de Pós-Graduação, Centro de Investigação Policial, Centro de Estudos Estratégicos e de Segurança, Administração Geral de Formação de Cães de Segurança e de Guarda, Escola de Formação e Desenvolvimento, Instituto de Liderança de Oficiais de Polícia, Instituto de Formação de Agentes das Forças de Segurança e o Instituto de Comunicação Policial. SC