Luanda - O embaixador de Angola na República da Zâmbia, Azevedo Francisco, exerceu segunda-feira (24) o seu dever cívico, no âmbito do arranque do registo eleitoral oficioso de cidadãos angolanos residentes naquele país.
O diplomata angolano apelou, na ocasião, à comunidade residente para aderir massivamente ao processo, como pré-requisito para o exercício do voto, nas eleições gerais, previstas para Agosto deste ano.
Informou que, para além dos serviços consulares da Embaixada de Angola, em Lusaka, a Zâmbia conta com mais dois postos de Registo Oficioso, como os consulados gerais do Mongu e do Solwezi, refere uma nota de imprensa da representação diplomática naquele país que ANGOP teve acesso.
Membros da comunidade angolana na Zâmbia exprimiram a sua expectativa em exercer o seu direito de voto, a partir da diáspora, facto que vai conferir maior representatividade ao processo democrático em curso em Angola.
Os líderes das comunidades ouvidos, na ocasião, sublinharam o seu apelo, no sentido de se viabilizar, igualmente, o acesso ao registo aos milhares de compatriotas residentes em localidades recônditas e de difícil acesso.
A comunidade angolana na Zâmbia é maioritariamente composta por ex-refugiados de guerra, cuja base de subsistência assenta na agricultura familiar e no comércio precário.
Os líderes lembraram a necessidade de haver uma intervenção, por parte do Estado Angolano, consubstanciada na transportação dos milhares de angolanos, residentes nestas áreas, para os locais de registo, assegurando deste modo o êxito do processo em terras zambianas.
O registo eleitoral oficioso no exterior será feito mediante a apresentação do Bilhete de Identidade, num processo que prevê registar cerca de 450 mil angolanos na diáspora.