Luanda - Angola procura reforçar e consolidar o seu papel activo na prevenção, gestão e resolução pacífica dos conflitos, contribuindo para a promoção da paz, estabilidade, segurança e desenvolvimento em África e no mundo.
A afirmação foi feita esta quarta-feira, em Adis Abeba, Etiópia, pelo representante angolano na União Africana (UA), Miguel Bembe, na apresentação dos preparativos da 4ª Edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e não Violência -"Bienal de "2025".
De acordo com o diplomata angolano, a 4ª Edição programada para 2025, subordina-se ao lema “Honrar o Passado, Valorizar as Conquistas Alcançadas, Construindo a África que Queremos”, em harmonia com o tema da UA que é “Justiça para os Africanos e Afrodescendentes através de Reparações”.
Para Miguel Bembe, o fórum reforça o movimento Pan-Africano para a cultura de paz e não-violência, cria uma plataforma global de cooperação para prevenir a violência e promover a resolução pacífica de conflito, um espaço dinâmico de expressão da diversidade cultural africana.
Avançou que o mesmo serve, igualmente, para criar uma parceria multi-sectorial, no sentido de apoiar projectos sustentáveis e bem sucedidos no domínio da paz, estabilidade e segurança.
Lembrou que a presente edição coincide com a comemoração do 50º aniversário da Independência de Angola, a 11 de Novembro, sob o lema “Angola 50 Anos: Preservar e valorizar as conquistas alcançadas, construindo um futuro melhor”.
Angola assume em Fevereiro a presidência rotativa da União Africana (2025-2026), com o lema “Infra-estruturas e Capital Humano: Principais Factores de Desenvolvimento Integral de África”, fortalecendo, assim, as bases para a paz e o desenvolvimento sustentável no continente.
A Bienal de Luanda foi instituída por decisão da 24.ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UA, realizada em Janeiro de 2015, em Adis Abeba, numa iniciativa conjunta de Angola, UNESCO e da organização continental. VIC