Luanda - Os resultados alcançados pelo Estado angolano, no ano findo, permitem encarar 2025 com confiança e determinação, afirmou esta sexta-feira, em Luanda, o Presidente da República, João Lourenço.
Ao discursar na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo ao Corpo Diplomático, o Presidente João Lourenço referiu que, por esta razão, Angola continua a trabalhar em prol dos objetivos preconizados.
"Temos a firme ambição de colocar Angola na rota do desenvolvimento, cooperando com os países e instituições internacionais e, por este motivo, temos mantidos encontros aos mais variados níveis", disse.
Nesses encontros, explicou, o país procura abordar estratégias e programas de cooperação e, ao mesmo tempo, sensibilizar os empreendedores a financiarem o mercado angolano.
Considerou que o território nacional possui um enorme potencial de recursos e de condições de vária ordem para realizar negócios mutuamente vantajosos.
Adiantou que a melhoria do ambiente de negócio é cada vez mais crescente, tendo em conta o número de investidores estrangeiros.
Na ocasião, elogiou aqueles (investidores estrangeiros) que têm aplicado os seus recursos financeiros, técnicos, tecnológicos e outros, com o objetivo de os capitalizar, criando assim importantes activos na economia angolana.
Segundo o Presidente da República, os resultados destas iniciativas levam algum tempo a produzir o seu impacto sobre o quotidiano das pessoas, mas o caminho é o certo.
Defendeu que os benefícios do intercâmbio existente entre Angola e os parceiros internacionais começarão a fazer-se sentir paulatinamente e de forma segura.
Corredor do Lobito
Por outro lado, o Chefe de Estado sublinhou que Angola representa um bom destino para absorver fluxos financeiros e outros que permitem desenvolver infra-estruturas como o Corredor do Lobito.
Sublinha que esta infra-estrutura terá um papel estratégico impressionável no escoamento de mercadorias e commodities essenciais para as tecnologias de ponta e para a transição energética, através do Oceano Atlântico, para os mercados globais.
"O Corredor do Lobito será muito mais do que um caminho para transportar matérias-primas e produtos diversos, mas sim um pólo de desenvolvimento relevante para a integração regional e para a dinamização da Zona de Livre Comércio Continental Africana", salientou.
Destacou que, na referida infra-estrutura, serão instaladas indústrias importantes, projetos agroindustriais de grande alcance e serviços diversos, identificados por parceiros internacionais como a União Europeia e os EUA.
Lembrou que a visita a Angola, com deslocação ao Lobito (Benguela), do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, em Dezembro último, confirma a grandeza do empreendimento. VIC/SC