Luanda - O representante permanente de Angola junto da União Africana (UA), Francisco da Cruz, abordou nesta quinta-feira, com o seu homólogo da Argélia, Salah Elhamadi, questões ligadas à paz e segurança, no âmbito da 14ª Assembleia Extraordinária da UA, que no próximo domingo se vai dedicar ao silenciar das armas no continente.
A persistência de conflitos em várias partes de África e a expansão de acções de extremismo violento e terrorismo preocupam os Estados-membros da UA e dominaram os debates da 21ª Sessão Extraordinária do Conselho Executivo, realizada esta quarta-feira (2 de Dezembro), em formato virtual, refere em nota a representação permanente de Angola junto a UA.
O documento a que a Angop teve acesso adianta que nas instalações da Embaixada de Angola em Addis Abeba (Etiópia), os dois diplomatas abordaram também a reforma institucional da UA e as eleições aos cargos seniores da sua comissão, agendadas para Fevereiro de 2021, enquanto na qualidade de embaixadores dos respectivos países, trocaram impressões à volta da cooperação bilateral.
Francisco da Cruz, também representante permanente junto da Comissão Económica das Nações Unidas para África, manteve, nas últimas semanas, encontros com os seus homólogos da Líbia, República Árabe Saharaui Democrática, Estónia e Arménia para dialogarem sobre questões de interesse comum.
Angola cessou a 31 de Março de 2020 o seu mais recente mandato, de dois anos, como membro do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA), órgão vocacionado à prevenção, gestão e resolução de conflitos.
Na altura, Angola exercia o cargo juntamente com a Argélia, Burundi, Djibouti, Gabão, Guiné Equatorial, Lesotho, Libéria, Marrocos, Nigéria, Quénia, Rwanda, Serra Leoa, Togo e Zimbabwe.