Luanda - O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) assinala, nesta terça-feira, 45 anos de existência, uma celebração que se estende às diferentes províncias do país.
Este ano as comemorações decorrem sob o lema “SME, 45 anos firme na gestão dos fluxos migratórios, facilitando o investimento privado e o turismo”.
No quadro da data actos provinciais tiveram lugar em Malanje, Zaire, Bengo e Uíge.
Em Malanje, o delegado em exercício do Interior, Frederico dos Santos, apelou o efectivo a elevar os níveis académico e profissional.
O responsável sublinhou a necessidade de reforçar a avaliação do desempenho e de se valorizar o mérito.
No Zaire, O SME interpelou e deteve mil e 681 imigrantes ilegais, por tentativa de entrada ilegal no território nacional, de Janeiro a Dezembro de 2020, menos cinco mil e 607 casos comparativamente ao ano de 2019.
A tentativa de entrada ilegal, maioritariamente cidadãos da República Democrática do Congo (RDC), ocorreu ao longo da fronteira que separa a província do Zaire com a similar do Congo Central (RDC).
Esta informação foi prestada nesta segunda-feira, em Mbanza Kongo, pelo director provincial do SME comissário de migração Francisco António Paulo, que discursava no acto comemorativo de mais um aniversário deste órgão do Ministério do Interior.
No Bengo, o aniversario do SME foi marcado pelo patenteamento de sete efectivos.
Para este ano, o SME no Bengo pretende reforçar o atendimento ao público e oferecer aos utentes maior conforto e celeridade.
No Uíge, o delegado provincial do Ministério do Interior (Minint) comissário Monteiro dos Santos, reafirmou que o órgão que dirige vai imprimir maior controlo na fronteira com a República Democrática do Congo, para evitar a entrada ilegal de estrangeiros no país.
Desde o mês de Abril de 2020 até a presente data, o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) no Uíge registou a detenção de 72 cidadãos da República Democrático do Congo (RDC), Guiné Conacri, Mauritânia e do Mali, que atravessam a fronteira de Quimbata, no município de Maquela do Zombo.
No período em referência, foram registados, igualmente, nesta região a permanência ilegal de 40 cidadãos estrangeiros, que foram expulsos através do posto fronteiriço de Quimbata. Deste número, 37 são da RDC, um da Guiné Conacri e igual número da Mauritânia e Mali.
Ao falar no acto de encerramento das comemorações dos 45 anos de existência do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), que se assinala hoje, Monteiro dos Santos disse que a província do Uíge merece um controlo especial, por se encontrar em regiões fronteiriças e com vários pontos de entrada e saída, entre RDC, Republico do Congo e outros países.
Por sua vez, o director provincial do SME no Uíge, Adriano João Simão, informou que que, desde Abril de 2020 até a presente data, a instituição encaminhou cinco processos de imigração ilegal ao Ministério Público, envolvendo seis cidadãos, sendo cinco nacionais e um da RDC.