AN aprova diplomas da Comunicação Social 

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  • Luanda • Quarta, 18 Maio de 2022 | 21h21
Deputados na Assembleia Nacional (arquivo)
Deputados na Assembleia Nacional (arquivo)
Rosário dos Santos

Luanda - A Assembleia Nacional (AN) aprovou nesta quarta-feira, em definitivo, o pacote legislativo da Comunicação Social, durante a sua quinta  reunião plenária ordinária.

Trata-se das Propostas de alteração da Lei de Imprensa, sobre o Exercício da Actividade de Radiodifusão, bem como da Proposta de Lei das Sondagens e Inquérito de Opinião, iniciativas legislativas do Executivo.

Os referidos diplomas foram objecto de consulta pública a nível dos profissionais da classe e da sociedade civil.

A Lei de Imprensa veio ajustar a necessidade da inclusão das sondagens no ordenamento jurídico angolano e da introdução das rádios comunitárias como um princípio com que a classe e a sociedade há muito se batiam.

O documento foi aprovado com 125 votos a favor, 38 contra e nove  abstenções, enquanto o Diploma sobre o Exercício da Actividade de Radiodifusão, mereceu 120 votos favoráveis, 43 contra e duas abstenções.

Já a Proposta de Lei das Sondagens, Inquéritos de Opinião, criticada pela oposição, foi aprovada pelo hemiciclo com 122 votos a favor, 43 contra e duas abstenções.

Na sua declaração de voto, a deputada Djamila de Almeida, do MPLA, ressaltou a importância da aprovação do pacote legislativo da Comunicação Social, num contexto democrático em que se integra o Estado angolano.

 A diversidade de opinião e a liberdade de expressão são indispensáveis para a sua consolidação, notando, porém, que, para que o exercício destes direitos cumpram os seus desígnios, "é imperioso que o Estado crie mecanismos que garantam a sua concretização de forma íntegra, sem perturbações e nem vícios de qualquer natureza".

Em contraponto, a UNITA, na voz da deputada Mihaela Weba, disse que o seu partido votou contra a Lei das Sondagens, "por ofender os princípios democráticos".

"Não faz sentido aprovar uma lei das Sondagens que impede a divulgação das Sondagens de Opinião durante a campanha eleitoral'', exprimiu.

Foram também à votação final global, sem votos contra e nenhuma abstenção, as Propostas de Lei de alteração à Lei da Marinha Mercante e da orgânica sobre a Organização e Funcionamento dos Tribunais de Jurisdição Comum.

O Diploma da Marinha Mercante visa criar premissas indispensáveis ao fomento do comércio marítimo internacional e adequar às melhores práticas internacionais, conforme recomenda a Organização Marítima Internacional.

O outro Diploma visa adequar e conformar a actual estrutura dos Tribunais da jurisdição comum, no âmbito da revisão da Constituição, em que se instituiu um novo sistema de organização e funcionamento dos tribunais de jurisdição comum encabeçada pelo Tribunal Supremo e integrada pelos Tribunais da Relação e outros.

Os legisladores procederam, também, à votação, na generalidade, da Proposta de Lei de Alteração ao Código do Imposto Industrial, com 131 votos a favor, nenhum voto contra e 36 abstenções.

O Diploma em apreço, visa alterar a Taxa de Imposto de Serviços Acidentais de 15 para 6,5 por cento. Essa alteração já foi feita em sede da Lei que aprova o Orçamento Geral do Estado para 2022.

O documento, que será objecto de análises nas comissões de especialidade da Assembleia Nacional, tem a sua importância pelo facto de possibilitar mais investimentos estrangeiros em campos marginais cuja intensidade de investimento é maior.

O volume e reservas dos campos marginais angolanos, declarados, são estimados em quatro mil milhões de barris de petróleo, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).

Essa quantidade significa que há muita coisa a ser desenvolvida, que permite a estabilização da produção de crude de Angola, segundo a ANPG.

Reunião Plenária prossegue quinta-feira

A quinta Reunião Plenária da Assembleia Nacional continua na quinta-feira, com a discussão e votação do Relatório de Execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) referente ao III e IV Trimestres de 2021.

Os deputados vão, igualmente, proceder à discussão e votação do Projecto de Resolução que aprova o Relatório Anual das Actividades do Provedor de Justiça de 2021.





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