Caxito – Seis advogados da província do Bengo receberam, nesta sexta-feira, em Caxito, as cédulas profissionais que os habilita a exercerem a sua actividade.
Foram contemplados três advogados efectivos e três estagiários, que se comprometeram em dar o seu contributo na administração da justiça na província.
O acto foi orientado pelo delegado provincial da Ordem dos Advogados de Angola (OAA), Bernardo João, que informou que a província tem neste momento 31 advogados efectivos e vários estagiários.
“No Bengo já temos profissionais competentes nas diversas áreas, disse.
Apontou o fraco nível de cultura jurídica e a proximidade com a capital, Luanda, como um dos principais motivos da baixa procura dos serviços de advogacia.
A advogada estagiária Juliana Gonga disse que esta etapa profissional representa um desafio, pelo que se torna necessário acreditar que a lei se fará sentir.
O vice-governador do Bengo para o sector político, económico e social, José Bartolomeu Pedro, destacou o trabalho do advogado na administração da justiça para a garantia da liberdade e dos direitos dos cidadãos, e sublinhou que o mesmo (advogado) não deve ser hostilizado, pois não potencia conflitos, nem fomenta litígios, antes, porém, actua como agente de pacificação social.
De Janeiro até o momento, a Ordem dos Advogados de Angola (OAA) no Bengo registou 16 solicitações de pessoas carenciadas. As viúvas de polícias e efectivos das Forças Armadas são as que mais solicitam estes serviços.