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Zakharova lembra que Putin já "fez declaração" sobre uso de armas dos EUA

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  • Luanda • Segunda, 18 Novembro de 2024 | 13h38
Bandeira da Rússia
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Divulgação

Moscovo - O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo declarou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, já avisou o Ocidente das consequências de permitir que Ucrânia utilize armas de longo alcance para ataques em território russo.

Esta reacção surge depois de ter sido noticiado que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já deu a autorização necessária para tal. 

"O Presidente (Vladimir Putin) já fez uma declaração sobre o assunto", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, ao portal digital RBC, numa aparente referência a declarações emitidas pelo líder do Kremlin em Setembro passado e reproduzidas nas últimas horas por vários meios de comunicação russos, segundo a Lusa.

Putin afirmou então que se o Ocidente concordasse em autorizar ataques ao território da Rússia com os seus mísseis de longo alcance, isso mudaria a "essência" e a "natureza" do conflito na Ucrânia.

"Isso significará que os países da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), os Estados Unidos da América e os Estados europeus estarão em guerra com a Rússia", disse Putin a 13 de Setembro.

A imprensa norte-americana noticiou hoje que o Presidente, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a utilizar armas de longo alcance dos Estados Unidos para ataques limitados dentro da Rússia, uma informação até agora não confirmada nem pela Casa Branca, nem pelo Pentágono.

As armas cujo uso foi autorizado por Biden são, em particular, mísseis supersónicos teleguiados chamados ATACMS, que podem transportar ogivas convencionais ou de fragmentação e têm um alcance de cerca de 190 milhas ou 300 quilómetros, precisou o diário norte-americano The Washington Post.

A confirmar-se, a decisão de Biden pode representar um grande impulso para a Ucrânia, pouco antes de o seu Governo dar lugar, em Janeiro próximo, ao de Donald Trump, o Presidente eleito a 05 de Novembro, que prometeu repetidas vezes acabar rapidamente com a guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão pela Rússia do país vizinho a 24 de Fevereiro de 2022.

Entretanto, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou, este domingo, a Ucrânia a atacar o interior da Rússia com mísseis de longo alcance norte-americanos.

A informação está a ser avançada pelo jornal The New York Times, que cita fonte da Casa Branca.  

Em causa está o uso dos mísseis ATACMS com um alcance de cerca de 300 quilómetros, que poderão ser utilizados contra as tropas russas e norte-coreanas na região de Kursk, no oeste da Rússia.

Tal decisão constitui uma importante alteração à política dos Estados Unidos e ocorre no momento em que Biden está prestes a deixar a Casa Branca e o Presidente eleito, Donald Trump, prometeu reduzir o apoio norte-americano à Ucrânia e acabar com a guerra o mais rapidamente possível.

Sublinhe-se que os EUA forneceram à Ucrânia mísseis de longo alcance ATACMS, mas não tinham dado autorização ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky para os utilizar contra território russo.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infra-estruturas ucranianas.

Ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

No terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território. GAR





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