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Vitória clara do ecologista Robert Golob nas legislativas da Eslovénia

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  • Luanda • Segunda, 25 Abril de 2022 | 16h52

Os resultados oficiais quase finais das eleições legislativas da Eslovénia, no domingo, confirmaram hoje (segunda-feira) a vitória clara do novo partido Gibanje Svoboda (GS, Movimento Liberdade) liderado pelo ecologista e liberal Robert Golob.

Quando estão contados 99,68% dos votos, o SG vence com 35%, a que correspondem 41 dos 90 lugares no Parlamento, nos quais dois estão reservados para minorias nacionais (húngaro e italiano), informou hoje a Comissão Eleitoral eslovena.

Juntamente com os seus parceiros social-democratas do PSD, que conquistaram 7% dos votos, ou sete assentos parlamentares, e a Esquerda, que conquistou 4% e cinco lugares, o bloco liderado por Golob conseguirá controlar 53 dos 90 lugares no Parlamento.

O Partido Democrata Esloveno (SDS) do controverso primeiro-ministro de direita Janez Jansa, obteve o apoio de 24% do eleitorado, conseguindo 27 assentos parlamentares.

Os resultados superam as últimas sondagens, que embora não apontando uma vitória de Jansa, primeiro-ministro desde 2020 e conhecido como "o Orbán esloveno" pela proximidade com o nacionalista primeiro-ministro da Hungria, previam resultados muito próximos entre os dois principais candidatos.

Robert Golob surgia nessas sondagens empatado ou com apenas mais um ponto percentual do que Janez Jansa.

O vencedor das eleições era um desconhecido para a maioria dos eslovenos até que, em Janeiro passado, lançou o Gibanje Svoboda (GS, Movimento Liberdade), um partido ecologista e liberal que afirma situar-se "entre o centro e o centro-esquerda".

Especialista em energia, Robert Golob, de 55 anos, conseguiu conquistar a confiança dos eleitores da Eslovénia em poucos meses com uma visão mais amiga do ambiente e um regresso aos valores liberais da Europa ocidental.

A afluência às urnas nas eleições foi elevada, com 70%, o nível mais alto desde 2000.

De acordo com a Constituição, o parlamento deve ser constituído no prazo de 20 dias após as eleições, provavelmente a 13 de Maio, de acordo com a comunicação social, e o Presidente do país deve, nos próximos 30 dias, propor o futuro primeiro-





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