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“Virtual unanimidade” sobre a existência de Israel e da Palestina marca noticiário internacional

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  • Luanda • Sábado, 24 Fevereiro de 2024 | 09h34
Cimeira G20
Cimeira G20
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Luanda – O apoio com “virtual unanimidade” dos países das 20 maiores economias do mundo sobre a necessidade da existência de dois Estados, Israel e Palestina, para o fim da guerra, marcou o noticiário internacional da ANGOP nos últimos sete dias.

Num discurso de balanço dos dois dias de reuniões dos chefes de diplomacia do G20 na cidade brasileira do Rio de Janeiro, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, afirmou ter havido “virtual unanimidade no apoio à solução de dois Estados como a única solução possível para o conflito entre Israel e Palestina”.

Segundo Mauro Vieira, um “grande número de países, de todas as regiões, expressou a preocupação com o conflito na Palestina, destacando o risco de alastramento aos países vizinhos”.

Ainda sobre esta matéria, disse, vários diplomatas exigiram “a imediata libertação dos reféns em poder do Hamas”.

No primeiro de dois dias de reuniões, as 45 delegações presentes incluindo membros do G20, convidados e organizações internacionais discutiram os actuais conflitos internacionais, nomeadamente em Gaza e na Ucrânia.

“Vários países reiteraram a sua condenação da guerra na Ucrânia, como tem acontecido desde 2022 após o início do conflito”, afirmou o ministro brasileiro.

Fazendo um balanço do evento, Mauro Vieira afirmou que os países do G20 concordaram igualmente de forma unânime sobre a necessidade de reformar as organizações internacionais.

“Todos concordaram quanto ao facto de que as principais instituições multilaterais – ONU, Organização Mundial do Comércio, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, entre outras – precisam de reforma para se adaptarem aos desafios do mundo actual”, afirmou Mauro Viera.

O Brasil, que exerce a presidência do G20 desde o primeiro dia de Dezembro de 2023, convidou Portugal, Angola, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega e Singapura para observadores da organização.

Outro assunto de destaque nos últimos sete dias, foi a posição tomada, em Nova Iorque, pela embaixadora dos EUA, Linda Thomas Greenfield, que admitiu que a maior lição que se pode retirar dos dois anos da invasão russa da Ucrânia é a forte união entre aliados ocidentais.

“A lição mais valiosa destes dois anos está no sentido de solidariedade que se verificou entre os aliados, não apenas no âmbito da NATO, mas entre as democracias que se colocaram ao lado de Kiev, revelando uma unidade mais forte do que nunca”. Frisou, assinalando que “é falsa a ideia de que o sentimento de ajuda a Kiev está a enfraquecer à medida que o tempo passa e perante a incerteza sobre o desfecho do conflito na Ucrânia”. 

Garantiu, entretanto, que “da parte dos Estados Unidos, a ajuda existe e vai continuar a existir, pelo tempo que for necessário”.

Outro assunto que relevância nesta semana foi o anúncio feito pelas autoridades dinamarquesas sobre um acordo bilateral de segurança com a Ucrânia por 10 anos, na sequência de tratados semelhantes celebrados por Kiev com a Alemanha, França e o Reino Unido.

"O acordo significa que o futuro apoio militar e civil será enquadrado durante os próximos 10 anos, num acordo político bilateral", que será financiado pelo fundo dinamarquês para a Ucrânia, actualmente dotado de 69,1 mil milhões de coroas (9,3 mil milhões de euros), informou o Governo num comunicado.

Por sua vez, a Dinamarca anunciou, por meio de um comunicado, que também vai libertar um novo pacote de ajuda militar de 1,7 mil milhões de coroas (229 milhões de euros).

A Dinamarca tem sido um relevante aliado da Ucrânia, ocupando o quarto lugar entre os principais doadores de ajuda militar a Kiev, segundo dados publicados recentemente pelo instituto de investigação alemão Kiel Institute.

Na semana que termina fez também eco o alerta do director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, sobre a situação sanitária e humanitária na Faixa de Gaza que considera desumana, depois de mais de quatro meses de guerra, que já causou quase 30 mil mortos palestinianos.

"Em que mundo vivemos quando as pessoas não conseguem comida e água, ou quando as pessoas que não conseguem nem andar para receberem cuidados?", interrogou, lembrando que "Gaza tornou-se uma zona de morte", "grande parte do território foi destruído, mais de 29 mil pessoas estão mortas, muitas mais estão desaparecidas, presumivelmente mortas, e muitas outras estão feridas". MOY/JM

 





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