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Suíça suspende programa de acolhimento de refugiados vulneráveis

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  • Luanda • Segunda, 19 Dezembro de 2022 | 16h55

Zurique - A Suíça suspendeu a sua participação num programa da ONU destinado a realojar refugiados vulneráveis, alegando falta de capacidade de acolhimento devido ao afluxo de pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, anunciaram hoje (19) as autoridades.

Segundo o porta-voz da secretaria de Estado de Migração suíça, Lukas Rieder, citado pela agência francesa de notícias AFP , "o programa de realojamento não foi posto em causa, apenas as admissões serão suspensas temporariamente", confirmando informações avançadas pelas edições de domingo dos jornais NZZ e Le Temps.

O Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) desenvolveu um programa que visa realojar, em países terceiros, alguns refugiados mais vulneráveis que vivem em condições precárias nas suas comunidades de acolhimento.

Segundo as estimativas do ACNUR, quase 1,5 milhões de refugiados precisavam ser realojados este ano, mas apenas uma pequena fracção de locais para o fazer estava disponível.

A Suíça, que tem uma população de 8,7 milhões de pessoas, prometeu realojar 1.820 refugiados vulneráveis entre 2022 e 2023.

No entanto, segundo os jornais Le Temps e NZZ am Sonntag, o Ministério da Justiça decidiu, em reunião realizada no final de Novembro, suspender o programa.

O porta-voz da secretaria de Estado de Migração explicou hoje que a decisão foi tomada devido "à forte pressão" sobre o sistema de asilo suíço, particularmente em termos de capacidade de acomodação e de pessoal.

Cerca de 100 mil requerentes de asilo e refugiados, incluindo mais de 70 mil em fuga da guerra na Ucrânia, entraram na Suíça desde o início do ano, números que não eram registados desde a II Guerra Mundial.

"O grupo de trabalho responsável recomendou a suspensão temporária das admissões no âmbito do programa de realojamento 2022/2023", afirmou o porta-voz.

Até meados de Dezembro, já tinham sido realojadas na Suíça 641 pessoas ao abrigo do programa, sendo que os cerca de 400 refugiados que já tiveram autorizações administrativas vão ser realojados até Março.

Os outros vão ter de esperar, já que esta decisão será reavaliada no primeiro semestre de 2023, disse Rieder.

Segundo o Le Temps, os refugiados em questão provêm maioritariamente do Afeganistão, Síria e Sudão, e são principalmente mulheres, crianças e pessoas com problemas de saúde, considerados particularmente vulneráveis pelo ACNUR.



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