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Rússia diz ter morto 234 soldados que  impediam incursão da Ucrânia

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  • Luanda • Quarta, 13 Março de 2024 | 08h42
Rússia: Vista parcial do edifício do Kremilim em Moscovo
Rússia: Vista parcial do edifício do Kremilim em Moscovo
Divulgação

Moscovo - Ministério da Defesa russo afirmou terça-feira que as forças militares e de segurança de Moscovo mataram 234 soldados.

Estes combatentes impediam uma incursão armada numa região fronteiriça, reivindicada por opositores russos do Kremlin (presidência) na Ucrânia.

Num comunicado, o ministério atribuiu o ataque ao "regime Kiev" e às "formações terroristas da Ucrânia", insistindo que as forças militares e fronteiriças russas conseguiram deter os atacantes e evitar um ataque transfronteiriço.

O governo russo acrescentou que os atacantes perderam sete tanques e cinco veículos blindados.

Drones ucranianos de longo alcance atingiram hoje duas instalações petrolíferas no interior da Rússia, enquanto uma incursão armada, reivindicada por opositores russos do Kremlin na Ucrânia agitou uma região fronteiriça a poucos dias das eleições presidenciais russas, segundo as autoridades.

O ataque de vários drones em oito regiões da Rússia demonstrou a crescente capacidade tecnológica de Kiev, numa altura em que a guerra entra no seu terceiro ano.

Já o ataque terrestre transfronteiriço enfraqueceu o argumento do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, que a vida naquele país não foi afectada pela guerra, apesar de continuar a ser quase certo que ganhará outro mandato de seis anos, depois de eliminar toda a oposição, refere a agência norte-americana AP.

Os relatos de combates na fronteira hoje eram obscuros e era impossível determinar com certeza o que se estava a passar nas regiões russas de Kursk e Belgorod.

Militares que as autoridades de Kiev dizem ser voluntários russos a lutar pela Ucrânia, afirmaram ter atravessado a fronteira.

A Legião da Liberdade da Rússia, o Corpo de Voluntários Russos e o Batalhão Siberiano divulgaram declarações e vídeos nas redes sociais que os mostram em território russo e diziam querer "uma Rússia libertada da ditadura de Putin".

A autenticidade dos vídeos não pôde ser verificada de forma independente.

De acordo com o governador da região russa de Kursk, Roman Starovoit, os combatentes que saíram da Ucrânia tentaram chegar à cidade de Tetkino que fica perto da fronteira.

E, segundo o mesmo responsável, Tetkino estava a ser bombardeada.

"Houve uma tentativa de invasão por parte de um grupo de sabotagem e reconhecimento. Houve uma troca de tiros, mas não houve avanço", afirmou numa mensagem de vídeo no Telegram.

O Ministério da Defesa russo disse que os ataques a Tetkino foram repelidos, mas não adiantou mais pormenores.

Segundo o ministério os combatentes ucranianos fizeram pelo menos quatro tentativas de atravessar a região de Belgorod, mas todos os ataques foram repelidos por aviões de guerra, artilharia e mísseis.

O representante da agência de inteligência da Ucrânia, Andrii Yusov, disse ao Ukrainska Pravda que os grupos militares são compostos por cidadãos russos.

"No território da Federação Russa, eles operam de forma completamente autónoma e independente", acrescentou.

Entretanto, um drone ucraniano atingiu e incendiou uma refinaria de petróleo na região de Nizhny Novgorod, segundo o governador regional Gleb Nikitin.

Esta região situa-se a cerca de 775 quilómetros (480 milhas) da fronteira com a Ucrânia.

Num outro ataque profundo, um drone foi abatido na região de Moscovo, informou o presidente da Câmara de Moscovo, Serguey Sobyanin.

Embora tenha sido abatido já a sul do centro da cidade, o drone estava próximo do aeroporto de Zhukovsky, um dos quatro internacionais de Moscovo.

Outro drone atingiu um depósito de petróleo em Oryol, a 116 quilómetros (95 milhas) da Ucrânia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse, no ano passado que o seu país tinha desenvolvido uma arma que atingia um alvo a 700 quilómetros de distância, numa aparente referência aos drones.

O Ministério da Defesa russo afirmou que os drones ucranianos foram também interceptados hoje sobre as regiões russas de Belgorod, Bryansk, Kursk, Leninegrado e Tula. GAR





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