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Responsável do exército russo morto numa explosão em Moscovo

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  • Luanda • Terça, 17 Dezembro de 2024 | 08h39
Rússia: Vista parcial do edifício do Kremilim em Moscovo
Rússia: Vista parcial do edifício do Kremilim em Moscovo
Divulgação

Moscovo - Um oficial superior do exército russo morreu hoje numa explosão perto de um edifício residencial no sudeste de Moscovo, anunciou o Comité de Investigação russo, responsável pelas principais investigações no país.

"Um engenho explosivo colocado numa motorizada estacionada perto da entrada de um edifício residencial foi activado no dia 17 de Dezembro de manhã (hora local), na avenida Ryazansky, em Moscovo", indicou o comité, em comunicado, citado pela Reuters. 

O comandante das forças russas de defesa radiológica, química e biológica, Igor Kirillov, e o adjunto morreram" na explosão, acrescentou a mesma fonte.

Enquanto isso, cerca de 200 militares das forças conjuntas de Moscovo e Pyongyang morreram ou ficaram feridos na região russa de Kursk, indicou hoje a inteligência militar ucraniana, que atacou pelo menos um grupo de soldados norte-coreanos com 'drones'.

De acordo com o correspondente militar ucraniano Yuri Butusov, citado pela agência EFE, um batalhão de soldados norte-coreanos lançou no sábado um ataque às posições ucranianas perto de Malaya Loknia, apoiado pelas forças russas.

O inimigo avançou, apesar das perdas e do fogo de artilharia, uma reminiscência da táctica de 'ondas vivas' usada pelos exércitos norte-coreano e chinês durante a Guerra da Coreia de 1950/53", escreveu Butusov nas redes sociais.

Os soldados norte-coreanos conseguiram dominar algumas posições ucranianas na zona, graças ao facto de se deslocarem rapidamente e sem pararem para retirar os feridos, embora as forças ucranianas tenham contra-atacado com sucesso.

"O vídeo na posse do comando ucraniano mostra dezenas de cadáveres de soldados norte-coreanos. Ainda não é claro se algum foi capturado", acrescentou.

Butusov lembrou que as forças ucranianas repeliram os primeiros ataques dos norte-coreanos, mas precisam de "apoio máximo" com 'drones' e munições para travar "as vagas" de soldados inimigos.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já havia dado conta no sábado de ataques das tropas norte-coreanas que combatem junto da Rússia na região russa de Kursk, parcialmente ocupada pelo exército ucraniano em Agosto.

"Há informações preliminares de que os russos começaram a usar soldados norte-coreanos em ataques, em número significativo", disse Zelensky no seu 'briefing' diário.

Segundo Kiev, o Kremlin (presidência) reuniu cerca de 50 mil soldados, incluindo 11 mil de militares norte-coreanos, para tentar recuperar o controlo total da região de Kursk.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infra-estruturas ucranianas.

Ao passo que as forças de Ucrânia têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram, entretanto, a concretizar-se.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em Agosto. GAR





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