Luanda – O início da cimeira dos líderes do G7 em Hiroxima, no oeste do Japão, para demonstrarem a sua firme determinação em defender a ordem internacional baseada no Estado de direito e reforçarem o seu diálogo, constituiu o principal destaque do noticiário internacional da ANGOP na semana que finda hoje, sábado.
O grupo dos sete países mais industrializados reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como a União Europeia (UE).
Preocupada com a segurança económica, a cimeira de Hiroxima deverá abordar também a influência chinesa nas cadeias de abastecimento cruciais.
As preocupações com a economia global, a subida dos preços, a crise do limite de endividamento nos Estados Unidos e as alterações climáticas estão também entre as preocupações dos líderes.
Equador-Parlamento
O Presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu a Assembleia Nacional e decretou a convocação de eleições gerais antecipadas, quando estava a decorrer um processo parlamentar para o destituir do cargo.
Numa mensagem à nação, Lasso anunciou a medida, prevista na Constituição equatoriana de 2008, na sequência da "grave comoção interna e política" que vive o país.
A decisão presidencial ocorre após Guillermo Lasso ter comparecido no parlamento para apresentar a sua defesa num processo de alegado desvio de fundos (peculato), processo iniciado pela oposição e que poderia levar à sua destituição.
Lasso foi eleito em 2021 e enfrentou desde o início do mandato uma forte oposição na Assembleia Nacional, composta por 137 membros.
Cereais-Acordo
O acordo sobre a exportação de cereais ucranianos pelo mar Negro foi prolongado por dois meses, uma medida saudade pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.
"Foi decidido prolongar por mais dois meses o acordo dos cereais no mar Negro", firmado em Julho de 2022, com a mediação da ONU e da Turquia, declarou o chefe de Estado turco sobre este acordo relativo à Ucrânia e à Rússia.
China-Fim de embargo
A China suspendeu o embargo que manteve durante três anos à madeira australiana, tido como sinal de melhoria nas relações entre os dois países.
O anúncio, feito pelo embaixador chinês em Camberra, Xiao Qian, refere que a retoma das compras deve-se à melhoria das relações entre os dois países.
Segundo dados do governo australiano, este comércio valia cerca de 600 milhões de dólares australianos (368 milhões de euros), anualmente, antes de 2020.
Em 2020, a China bloqueou a importação de madeira australiana, citando a descoberta de pragas nos embarques.
Turquia/Eleições
Apesar de ter vencido na primeira volta as eleições presidenciais realizadas domingo (14), o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, terá que disputar a segunda volta por não ter obtido mais de 50 por cento dos votos
Segundo o presidente da Comissão Eleitoral, Ahmet Yener, nenhum dos candidatos conseguiu ultrapassar 50% dos votos, o que seria necessário para vencer as eleições logo na primeira volta.
Com 49,5% dos votos, Erdogan terá que disputar uma segunda volta em 28 de Maio frente ao social-democrata Kemal Kiliçdaroglu, que de acordo com dados da Comissão, tem 45% dos votos. JM
