Luanda – A visita surpresa do Secretário-Geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), , Jens Stoltenberg, à Kiev, Ucrânia, assim como o reforço de 4,5 milhões de euros na ajuda humanitária à população do Nagorno-Karabakh, por parte da União Europeia (UE), constituíram, dentre outros, os destaques do noticiário Internacional durante a semana que hoje finda.
A agência ucraniana Ukrinform disse que Zelensky e Stoltenberg discutiram todas as questões fundamentais de defesa que requerem atenção, a situação no campo de batalha e as necessidades das forças armadas ucranianas.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, incentivou as empresas de armamento dos países da Aliança Atlântica a acelerar a produção para continuar a satisfazer as necessidades da Ucrânia na guerra com a Rússia.
Segundo o responsável da NATO, numa mensagem transmitida por videoconferência ao primeiro Fórum Internacional da Indústria da Defesa de Kiev," a coragem, por si só, não detém os 'drones'. Só o heroísmo não intercepta os mísseis".
Por sua vez, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu ao secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, mais sistemas de defesa aérea para fazer face aos "ataques russos às infra-estruturas energéticas do país" previstos para o inverno.
Entretanto, a União Europeia (UE) anunciou um reforço de 4,5 milhões de euros na ajuda humanitária à população do Nagorno-Karabakh, nomeadamente as que fugiram da mais recente ofensiva do Azerbaijão, em direcção à Arménia.
Segundo estima Bruxelas, em comunicado, a escalada do conflito e o subsequente cessar-fogo poderão desencadear "um êxodo em massa de pessoas do Nagorno-Karabakh para a Arménia, tendo já cerca de 13.500 refugiados atravessado a fronteira".
Também nos últimos sete dias, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu uma "cooperação mais profunda" entre a União Europeia (UE) e os países do Mediterrâneo face aos "desafios partilhados", numa altura de pressão migratória, principalmente em Itália.
“O Mediterrâneo oferece vastas oportunidades, especialmente para a transição ecológica, mas é também o lar de desafios partilhados, por isso, temos de unir forças com os nossos vizinhos do Sul", afirmou Von der Leyen.
Outro assunto que mereceu destaque no noticiário internacional da ANGOP foi o apelo feito pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, para um aumento exponencial da produção de armas nucleares em resposta a uma "nova Guerra Fria", informou hoje a imprensa estatal do país.
Kim Jong-un falava durante uma sessão no parlamento norte-coreano que alterou a constituição para inscrever a política de expansão do programa de armas nucleares do país, de acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
Ainda durante a semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu preocupação com a evolução da Covid-19, à medida que se aproxima o inverno no hemisfério norte, numa altura em que tem aumentado o número de casos graves e hospitalizações.
"Entre os relativamente poucos países que estão a reportar, tanto as hospitalizações como as entradas em cuidados intensivos têm aumentado nos últimos 28 dias, sobretudo na Europa e na América", afirmou em conferência de imprensa o director-geral da OMS.
E no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou um recurso de Jair Bolsonaro e confirmou a inelegibilidade do antigo Presidente brasileiro durante oito anos, por "abuso de poder político".
Os sete juízes confirmaram uma decisão prévia do TSE, de 30 de Junho, de desqualificar o ex-governante a uma possível candidatura às eleições presidenciais de 2026, por "abuso de poder político" e "uso indevido dos meios de comunicação social".CS