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Resenha internacional

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  • Luanda • Sábado, 29 Julho de 2023 | 07h46
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Foto Divulgação

Luanda - O desembolso pela União Europeia (UE) de 1,5 mil milhões de euros do instrumento de assistência macrofinanceira (AMF+) à Ucrânia e o regresso dos EUA à UNESCO foram alguns dos factos marcantes do noticiário internacional da ANGOP na semana que hoje, sábado, finda.

O pacote AMF+ tem como objectivo o financiamento de necessidades imediatas da Ucrânia, como o pagamento de salários e pensões e a manutenção de hospitais, escolas e habitação para populações deslocadas.

Segundo um comunicado do executivo comunitário, a parcela de 1,5 mil ME foi disponibilizada após a mais recente avaliação dos progressos feitos pela Ucrânia na aplicação das condições políticas acordadas com Bruxelas, e cumpriu os requisitos em matéria de apresentação de relatórios, cujo objectivo é assegurar uma utilização transparente e eficiente dos fundos.

Em reacção, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse que o apoio dos parceiros irá permitir a recuperação das infra-estruturas e a continuação das reformas para a adesão ao bloco europeu.

Em Agosto e Setembro serão liberadas mais duas parcelas de 1.500 milhões de euros cada.

Desde o início da guerra lançada pela Rússia, em 24 de Fevereiro de 2022, a UE já ajudou a Ucrânia em mais de 76 mil milhões de euros.

Na semana em análise, a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, participou numa cerimónia de içar da bandeira norte-americana na UNESCO em Paris, marcando a reentrada oficial de Washington nesta agência da ONU após um hiato de cinco anos.

Antes do içar da bandeira, Jill Biden comentou a importância da preservação do património cultural e do fortalecimento da educação e da ciência em todo o mundo, dizendo que esta foi uma promessa do seu marido e Presidente dos EUA, Joe Biden, que fez questão de reincorporar os EUA na UNESCO.

Ainda nos últimos sete dias, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, presidiu a uma parada militar, com novos drones e mísseis balísticos intercontinentais de capacidade nuclear para assinalar o aniversário do fim dos combates na Guerra da Coreia (1950-53).

"Os novos aviões estratégicos de reconhecimento não tripulados e os drones de ataque polivalentes, desenvolvidos e produzidos recentemente, voaram para demonstrações enquanto circulavam no céu por cima da praça Kim Il-sung", em Pyongyang.

A cerimónia do 70º aniversário do armistício da Guerra da Coreia, que pôs fim aos combates, é celebrada na Coreia do Norte como o Dia da Vitória.

Outro facto noticioso que mereceu destaque nesta semana foi a detenção de 62 pessoas em operação contra tráfico humano de Cuba para a EU, levada a cabo por cinco países.

Em comunicado citado pela Reuters, a Europol deu conta que a rede criminosa se focava no tráfico de cidadãos cubanos em situação de vulnerabilidade. Por nove mil euros, a rede organizou a viagem destes cidadãos para a Europa, fornecendo ainda documentação falsa.

"Os criminosos transportavam pessoas de Cuba para a Sérvia, tirando partido da inexistência de vistos para entrar na Sérvia na altura. Os migrantes eram depois introduzidos clandestinamente na Grécia, de onde seguiam para Espanha", explicou a Europol, sobre o 'modus operandi' desta rede.

No total, suspeita-se que os criminosos tenham conseguido introduzir no bloco europeu cinco mil cidadãos cubanos, gerando lucros na ordem dos 45 milhões de euros.

Nesta semana foi igualmente noticiado que a Itália e a Grécia são, até agora, os países mais afectados, em termos de área ardida, pelos incêndios que estão a assolar desde o final de Junho vários países mediterrânicos, tanto no sul da Europa como no norte de África.

Em Itália, o pior cenário encontra-se na ilha da Sicília, onde nos últimos dias arderam 700 hectares de área arborizada em 338 incêndios que causaram danos no valor de 60 milhões de euros, segundo uma primeira estimativa da Protecção Civil local, a que se juntam mais 200 milhões de euros, quantificados pelo sector agrícola.

A Grécia é o outro país do sul da Europa mais afectado até agora neste verão, com grandes incêndios em todo o país e novos focos na zona interior, enquanto as chamas nas ilhas de Rodes, Corfu e Evia continuam fora de controlo.

De acordo com o ministro da Protecção Civil e da Crise Climática, Vassilis Kikilias, nos últimos dez dias, a Grécia foi atingida por um total de 594 incêndios que, além dos danos materiais e ambientais, causaram até agora cinco mortes.

No norte de África, as autoridades argelinas confirmaram o controlo de todos os incêndios que afectaram sobretudo a região de Cabília, que provocaram no país pelo menos 40 mortos e mais de 300 feridos, além de danos materiais.

No período em referência, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que já assinou contratos de armamento com mais de 40 países africanos, no âmbito da "cooperação militar e técnico-militar".

"Com o fim de fortalecer a capacidade defensiva dos países do continente, estamos a desenvolver a cooperação nos âmbitos militar e técnico-militar", disse Putin no discurso que proferiu perante dezenas de líderes africanos, no último dia da Cimeira Rússia-África, que terminou hoje em São Petersburgo.

Na intervenção, citada pela agência espanhola de notícias, a EFE, Putin destacou que parte dos fornecimentos foram feitos de forma gratuita, já que o derradeiro objectivo é garantir a soberania e a segurança nacionais.

Sem chegar aos níveis da antiga União Soviética, a Rússia assinou, desde a anterior cimeira com África, em 2019, contratos no valor de cerca de 10 mil milhões de dólares, o equivalente a perto de 9 mil milhões de euros.

No discurso, Putin disse também que já perdoou cerca de 23 mil milhões de dólares aos países africanos, anunciando que quer conceder mais 80 milhões de euros para "reduzir o fardo económico" do continente.

"Até agora, a quantidade total de dívida que já cancelamos é de 23 mil milhões de dólares [21 mil milhões de euros] e, depois dos últimos pedidos dos países africanos, vamos alocar mais de 90 milhões de dólares (82 milhões de euros) para o desenvolvimento destes objectivos", disse o chefe de Estado em declarações à agência de notícias estatal russa, a TASS, citada pela homóloga espanhola, a EFE. JM





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