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Primeiro-ministro gera polémica ao borrifar desinfectante nos jornalistas

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  • Luanda • Quarta, 10 Março de 2021 | 11h43

Bangcoque - O primeiro-ministro da Tailândia, Prayut Chan-ocha, voltou a provocar polémica ao espalhar o que parecia ser desinfectante com álcool em alguns jornalistas devido a uma pergunta que o incomodou.

A estranha reacção do primeiro-ministro ocorreu na sede do Governo na terça-feira e tornou-se viral nas redes sociais com a 'hashtag' #fueraPrayut (#fora Prayut), acumulando quase 60 mil reacções até hoje.

A situação embaraçosa ocorreu quando um jornalista perguntou sobre a renovação que iria ocorrer em três cargos ministeriais.

Prayut primeiro respondeu que ainda não tinha informações e, depois, deixou escapar que o jornalista não deveria ter questionado sobre o assunto.

Então, o primeiro-ministro borrifou a linha de frente de jornalistas com desinfetante, enquanto cobria a boca com uma máscara que tinha na mão, e abandonou a conferência de imprensa.

Prayut, líder do golpe de Estado de 2014 como chefe do exército e da junta militar que governou a Tailândia até 2019, é conhecido por seu carácter furioso e contundente e ter um sentido de humor questionável.

Em 2014, o general reformado tocou na cabeça e na orelha de um jornalista, causando desconforto num país onde a cabeça é considerada a parte mais sagrada do corpo e é rude tocá-la noutra pessoa.

Naquele mesmo ano, atirou uma casca de banana a um operador de câmara depois de ficar zangado por lhe ter sido pedido várias vezes para a olhar para as lentes.

Apesar do seu carácter irascível, Prayut foi eleito primeiro-ministro em 2019, após eleições parcialmente transparentes, de acordo com observadores internacionais, nas quais milhões de tailandeses votaram no partido pró-militar Palang Pracharat, que lidera a coligação de Governo.

O maior desafio de Prayut foram os protestos pró-democracia que, principalmente durante o segundo semestre de 2020, reuniram multidões nas ruas para exigir a sua renúncia e uma reforma do sistema político e da monarquia.

Muitos líderes e participantes nos protestos, incluindo menores, foram acusados de vários crimes como sedição, que acarreta penas de até sete anos de prisão, e lesa majestade, punível com três a 15 anos de prisão.

O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos instou as autoridades tailandesas a pararem de acusar manifestantes pacíficos de crimes graves e a respeitarem o direito de expressão e manifestação.



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