Paris - O Presidente francês, Emmanuel Macron, prestou homenagem à memória do futebolista brasileiro Edson Arantes do Nascimento “Pelé”, que morreu quinta-feira aos 82 anos.
"O Jogo. O Rei. A Eternidade", escreveu o chefe de Estado francês na rede Twitter, numa mensagem acompanhada por uma fotografia de Pelé a celebrar um golo.
"O Rei Pelé deixou-nos. A sua lenda nunca se extinguirá", disse, por sua vez, a ministra do Desporto francesa, Amélie Oudéa-Castéra.
A ministra escreveu ainda Pelé que "era a alma do futebol", "um campeão, um mágico, um génio" e que "o seu sorriso dizia tudo".
A lenda do futebol brasileiro e mundial, único jogador tricampeão do Mundo, ficou internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 29 de Novembro, quando se submeteu a uma reavaliação do tratamento ao cancro do cólon detectado em Setembro de 2021, e ao tratamento de uma infecção respiratória, agravada pela covid-19, com antibióticos.
Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.
A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado.
Além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado activo nas redes sociais.
Pelé, nascido a 23 de Outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela selecção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998 e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).