Papa conforta crianças marginalizadas na Papua Nova Guiné

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  • Luanda • Sábado, 07 Setembro de 2024 | 12h38
Papa Francisco
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Divuçgação

Port Moresby - O Papa Francisco participou hoje num encontro com centenas de crianças com problemas de pobreza, abandono e deficiência, apoiadas por associações católicas em Port Moresby, na Papua Nova Guiné, noticia o site Notícias ao Minuto.

"Todos somos um presente belíssimo", adiantou o Papa no primeiro dia da visita oficial à Papua Nova Guiné, onde visitou a escola técnica da Cáritas, na capital, e se encontrou com as crianças que são apoiadas pelas duas associações, Street Minstery e Callan Servisses.

O Papa ouviu as perguntas de uma rapariga que vive na rua e de uma criança deficiente. 

"Por que é que eu não sou como os outros? Porquê este sofrimento? Será que também há esperança para nós? Por que é que não temos oportunidades como as outras crianças e como é que podemos ser úteis para tornar o nosso mundo mais bonito?", perguntaram.

Francisco admitiu que eram "perguntas muito difíceis", mas respondeu: "Nenhum de nós é como os outros, porque somos únicos perante Deus".

"Há esperança para todos. Cada um no mundo tem um papel e uma missão que mais ninguém pode desempenhar e isso, embora seja difícil, dará um mar de alegria", acrescentou, citado pela agência EFE.

Na visita, o Papa teve oportunidade de ver as crianças a dançarem danças tradicionais e disse-lhes que "a paz e a alegria são para todos".

Apesar de "todos termos limites (...), não é isso que determina a nossa felicidade, mas o amor que pomos em tudo o que fazemos".

"Isto é o mais importante. Dar amor e acolher de braços abertos o amor daqueles que nos amam", sublinhou.

O pontífice consolou-os, assegurando-lhes que "todos nós somos belos presentes de Deus".

A Papua-Nova Guiné é uma das regiões mais pobres do mundo e regista uma elevada taxa de violência contra as mulheres e as crianças.

Francisco aproveitou para agradecer a todos os que estão envolvidos nestas obras de caridade num país maioritariamente cristão (30% é católico).

"Obrigado porque trabalham com amor. Mantenham acesa essa luz, que é um sinal de esperança para o nosso mundo tão egoísta e preocupado com coisas que não contam", rematou.MOY/CS



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