Estocolmo - O prémio Nobel da Medicina foi esta segunda-feira atribuído a Katalin Karicó e Drew Weissman "pelas suas descobertas sobre modificações de bases de nucleosídeos que permitiram o desenvolvimento de vacinas de mRNA eficazes contra a COVID-19".
De realçar que os galardoados foram considerados heróis da pandemia. O seu trabalho conjunto ficou conhecido e criou as bases que permitiram à Pfizer-BioNTech e à Moderna criar rapidamente uma vacina contra a Covid-19.
No ano passado, o Nobel da Medicina tinha sido atribuído, em conjunto, aos investigadores Jeferry C. Hall, Miichael Rosbash e Michael W. Young por descobertas relativas ao mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano.
O mais novo laureado com este Nobel foi Frederick G. Banting, de 32 anos, que foi distinguido em 1923 pela descoberta da insulina.
O prémio, que já foi entregue a 225 pessoas, marca o arranque da temporada de 2023 dos prémios Nobel, que se prolonga até dia 09, quando será conhecido o de Economia.
Todas as categorias são anunciadas em Estocolmo, Suécia, excepto o Nobel da Paz que, como habitualmente, será atribuído pelo Comité Nobel Norueguês e terá como cenário o Instituto Nobel Norueguês, em Oslo.
Os vencedores da edição deste ano dos prémios Nobel vão receber um milhão de coroas suecas extra, elevando o valor total recebido pelos premiados para 11 milhões de coroas suecas (cerca de 925 mil euros).
Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.CS