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Líder da NATO defende que EUA devem continuar a ajudar a Ucrânia

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  • Luanda • Quinta, 23 Janeiro de 2025 | 12h35
Logotipo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
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Divulgação

Bruxelas - O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, defendeu hoje que os Estados Unidos precisam continuar envolvidos no apoio à Ucrânia contra a agressão russa, durante um painel realizado no Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.

"Sobre a Ucrânia, precisamos que os Estados Unidos se mantenham empenhados e façam todo o possível para colocar a Ucrânia numa posição de força quando começarem as conversações de paz" com a Rússia, afirmou o responsável da NATO, segundo a Lusa.

Rutte disse que o apoio a Kiev deveria ser aumentado em vez de reduzido, apelando ainda a uma "mudança na trajectória da guerra".

Por enquanto, a frente da guerra está a mover-se na direcção errada, está a ir de leste para oeste", referiu, sublinhando ainda que a China, a Coreia do Norte, o Irão e a Rússia "estão a trabalhar em conjunto" neste conflito.

O secretário-geral da Aliança Atlântica declarou que a guerra na Ucrânia "não é apenas um conflito europeu, mas geopolítico".

Se conseguirem um mau acordo, veremos o Presidente da Rússia (Vladimir Putin) a cumprimentar os líderes da Coreia do Norte, do Irão e da China, e não podemos aceitar isso. Geopoliticamente seria um grande erro", enfatizou, acrescentando que a futura paz na Ucrânia "deve ser sustentável".

Rutte disse ainda que se a Ucrânia perder a guerra, a NATO teria de aumentar os seus gastos militares "não em milhares de milhões, mas em biliões".

Além do conflito na Ucrânia, o antigo primeiro-ministro holandês avisou que "em quatro ou cinco anos" não será suficiente para a NATO os 2% do PIB destinados à defesa pelos Estados-membros, uma meta que os próprios se propuseram atingir em 2024.

Dois por cento não é, nem de longe, o suficiente. “Estamos seguros agora, mas a NATO colectivamente não será capaz de se defender daqui a quatro ou cinco anos se nos mantivermos nos dois por cento", enfatizou.

Rutte considerou que o problema é os países europeus da NATO não estarem a gastar o suficiente em defesa, observando ainda que o novo Presidente dos EUA, Donald Trump, já tinha apontado esta questão "de maneira consistente".

Acrescentou que o problema actual é que nem todos os membros da organização transatlântica estão a destinar 2% do seu PIB à defesa.

Nesse sentido, disse que são necessários mais gastos, e de forma rápida, em defesa.

"Aqueles que ainda não estão nos 2%, têm de alcançar (esta meta) em poucos meses. Não podemos esperar mais", insistiu.

Questionado sobre o valor exacto que os Estados-membros teriam de gastar em defesa, Rutte disse que isso seria decidido "ainda este ano", mas que seria "consideravelmente superior a 2%".

O responsável da Aliança Atlântica disse que os aliados precisam de aumentar a produção na indústria de defesa, referindo que a questão também afecta os Estados Unidos.

É também um problema nos Estados Unidos. A China está a produzir no sector industrial seis vezes mais depressa do que os Estados Unidos agora.

Toda a NATO, da Califórnia a Ancara, está a produzir num ano inteiro, em relação a munições, o que a Rússia produz em três meses, explicou Mark Rutte.

 





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