Teerão - O Irão assinalou hoje (sexta-feira)y os 43 anos da Revolução Islâmica com celebrações em várias cidades do país onde se realizaram cortejos de automóveis por causa da pandemia de SARS CoV-2 que afecta seriamente o país.
Bandeiras iranianas, balões e filas de carros encheram as ruas do país nos festejos oficiais do "triunfo da Revolução Islâmica" que em 1979 afastou o xá Reza Pahlavi e instaurou no Irão um regime teocrático.
"Morte aos Estados Unidos" e "Morte a Israel" continuam a ser os temas políticos dos cartazes empunhados em algumas marchas sendo que alguns participantes queimaram bandeiras norte-americanas.
De acordo com os meios de comunicação oficiais, as festividades decorreram em 1.500 cidades e em três mil povoações do Irão.
A Praça Azadi (Liberdade) em Teerão e os arredores da capital foram os principais pontos das celebrações.
Para assinalar a data, o líder supremo do Irão, Ali Khamenei comutou as penas de 3.388 presos referindo-se mais uma vez ao aniversário como "gloriosa vitória da Revolução Islâmica".
O regime de Teerão recebeu as felicitações das diplomacias da Suíça, Rússia, República Popular da China, Japão, Polónia, Turquia, Paquistão, Roménia, Estónia, Tajiquistão, Uzbequistão, Azerbaijão, Bielorrússia, Quirguistão, Coreia do Norte e Síria.
As celebrações decorrem durante a "sexta vaga" de contágios do novo coronavírus que afecta o país.
Por isso, em algumas cidades não foram autorizados manifestações tendo os habituais desfiles sido substituídos por cortejos em automóvel ou em motociclos, tal como sucedeu em 2021.
Desde o princípio do mês de Fevereiro, o número de mortes por covid-19 aumentou de 50 vítimas mortais no dia 01 de Fevereiro para os 130 óbitos nas últimas 24 horas.
Até ao momento, 61.373.600 dos 80 milhões de habitante do Irão receberam pelo menos uma dose da vacina contra o covid-19 e 54.715.414 a dosagem completa.