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Investigada alegada rede de exploração sexual no parlamento colombiano

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  • Luanda • Quarta, 11 Janeiro de 2023 | 09h41
Bandeira da Colômbia
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Foto Divulgação

Bogotá - A comissão de ética do Congresso (parlamento) colombiano abriu uma investigação sobre as denúncias do ex-senador Gustavo Bolívar para a presença de uma rede de exploração sexual de mulheres dentro do poder legislativo, foi esta terça-feira divulgado pela agência Europa Press.

O presidente desta comissão, o senador John Jairo Roldán, revelou que Bolívar será convocado para prestar mais esclarecimentos sobre as declarações que proferiu numa entrevista recente, onde assegurou que existe no Congresso um complô onde mulheres contratadas para trabalho administrativo acabam sendo exploradas sexualmente.

"A abertura da investigação implica que o ex-senador Gustavo Bolívar deve ser ouvido num primeiro momento e, pelo conteúdo da sua versão, se poderá indicar as pessoas envolvidas (...) porque segundo as declarações são senadores indeterminados", destacou Roldán em declarações à Rádio RCN, citadas pela agência Europa Press.

Por sua vez, o Ministério Público da Colômbia também abriu uma investigação a pedido do presidente do Congresso, Roy Barreras, que pediu uma análise "profunda" após as declarações de Bolívar, para quem também exigiu outra investigação por não ter denunciado às autoridades.

Bolívar, que até 2022 foi membro do Movimento Alternativo Indígena y Social (MAIS), assegurou numa recente entrevista à revista “Semana” que existiam "meninas bonitas em diferentes ramos" que se deslocaram ao seu gabinete para denunciar que estavam a ser exploradas sexualmente.

"Para poder escravizá-las sexualmente, fizeram-lhes contratos de dois ou três meses. (...) Esta foi a queixa que me fez. Já contei a várias pessoas, mas o problema é que elas não quiseram mostrar a cara publicamente porque são casadas", contou ainda.

Gustavo Bolívar revelou que esta exploração ocorre não só no Congresso mas também "em outras instâncias de poder", onde "o abuso de mulheres é bárbaro".

Depois de ter sido divulgada a entrevista, que causou alvoroço na Colômbia, Bolívar foi às suas redes sociais para aprofundar estas acusações, garantindo que após as denúncias "o efeito dissuasor foi eficaz".


"O assédio diminui. Eles estão com medo. Não denunciamos à Justiça porque se não existirem testemunhas, os agressores contrapõem uma acusação por calúnia. Continuo a desejar que as vítimas decidam falar, mas respeito o pedido de não revelar as suas identidades", destacou o ex-senador.
 





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