Londres - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, não vai marcar presença no funeral do Príncipe Filipe, de modo a dar o seu lugar a um membro da família real, noticia, o The Independent.
Devido as restrições impostas pela pandemia da Covid-19 no Reino Unido apenas 30 pessoas poderão estar presencialmente na última homenagem ao Príncipe.
A decisão do governante foi tornada pública pelo porta-voz do número 10 de Downing Street: "Em resultado das medidas contra o coronavírus, apenas trinta pessoas podem comparecer ao funeral de Sua Alteza Real o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo".
"O primeiro-ministro sempre quis agir de acordo com o que é melhor para a família real e, assim, não vai comparecer no funeral para permitir o maior número possível de membros da família", acrescentou.
O funeral do príncipe Filipe, que morreu na sexta-feira aos 99 anos, acontecerá no próximo sábado, 17, na capela de São Jorge, no castelo de Windsor.
A cerimónia, de carácter privado, será transmitida pela televisão e em todo o Reino Unido será guardado um minuto de silêncio, no início do funeral, que terá honras reais e não de Estado, cumprindo um pedido em vida do príncipe Filipe, marido da Rainha Isabel II.
O príncipe Filipe, também conhecido por duque de Edimburgo, participou activamente na preparação do seu funeral, incluindo no projecto de modificação do veículo, um jipe, que transportará o seu caixão, que será seguido pela família real.
O príncipe Harry - que se afastou dos deveres reais e que está actualmente a viver na Califórnia, comparecerá à cerimónia, mas sem a companhia da sua mulher, Meghan Markle, que se encontra grávida e não deve viajar, a conselho médico, segundo fontes do palácio de Buckingham.
O príncipe, que ia completar 100 anos em 10 de Junho, tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica devido a problemas cardíacos, e regressado a Windsor.
Conhecido pelo seu sentido de humor particular, Filipe de Mountbatten, nascido com o título de príncipe da Grécia e da Dinamarca, é o consorte mais antigo da história da monarquia britânica.
Em 2017, o duque de Edimburgo afastou-se das funções públicas. Desde então, tornou-se cada vez mais raro ver o príncipe Filipe em público, excepto quando participou em grandes eventos familiares.