Washington - O governo do presidente Joe Biden recomendou aos dirigentes escolares e universitários do país a adopção imediata de acções para pararem com o anti-semitismo e a islamofobia nos seus espaços, citando "um aumento alarmante" de ameaças e assédio, anunciou hoje a Reuters.
O Departamento de Educação, em carta enviada na terça-feira, considerou que existia uma "urgência renovada" em combater a discriminação contra estudantes durante a guerra Israel-Hamas.
O documento recorda aos dirigentes o seu dever legal de proteger os estudantes e agir para acabar com o assédio que perturba a sua educação.
As universidades têm enfrentado um criticismo crescente sobre a forma como estão a responder aos ecos da guerra nos seus espaços.
Em muitos locais universitários, judeus e muçulmanos têm-se queixado que está a ser feito muito pouco para garantir a sua segurança.
O Departamento de Educação está a investigar relatos de violações de direitos civis em escolas e universidades. As entidades enfrentam potencialmente penalidades que podem ir até à perda de subsídios federais.
Vários dirigentes policiais federais têm se reunido com agentes colocados nas instituições de educação para avaliarem ameaças e melhorarem a segurança.
Na semana passada, o Departamento de Educação acrescentou terminologia a um texto de queixa federal em que esclarece que algumas formas de anti-semitismo e islamofobia são proibidas pela lei federal de direitos civis. CNB/CS