Washington - Um tribunal dos EUA condenou John Griffin a mais de 19 anos de prisão e 15 adicionais de liberdade condicional a um ex-produtor de televisão da CNN que se declarou culpado de atrair uma menina de nove anos para actos sexuais.
A condenação de John Griffin, terça-feira, numa audiência do Tribunal Distrital em Vermont, aconteceu depois de, em Dezembro, num tribunal federal, se ter declarado culpado de usar o comércio interestadual para atrair e coagir a criança a envolver-se em actividades sexuais na sua casa de esqui em Vermont.
Em 2022, como parte de um acordo judicial, foram retiradas duas acusações restantes de aliciamento de um menor contra John Griffin, então com 45 anos.
John Griffin começou por ser declarado inocente em 2021, mas acabou condenado a pagar uma indemnização às vítimas.
De acordo com o acordo judicial, John Griffin conheceu uma mulher num site no verão de 2020 e persuadiu-a a levar a filha para a casa de esqui em Ludlow, Vermont, com o objectivo de actividade sexual.
John Griffin pagou à mulher e à menina para voar de Nevada para Boston, foi buscá-las ao aeroporto e levou-as para sua casa em Vermont, onde a menina disse que Griffin a abusou sexualmente, segundo registos do tribunal.
Foi preso em Dezembro de 2021, um dia depois de sentenciado por um grande júri, e de seguida demitido da CNN, onde trabalhou oito anos, segundo a rede.
A sentença também o impede do contacto com menores de 18 anos, excepto na presença de um adulto que tenha sido aprovado por um oficial da liberdade condicional, e fica proibido de estar em áreas de reunião de crianças, como escolas, parques infantis e parques temáticos, a menos que previamente aprovado. CNB/GAR