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Discurso de Guterres sobre guerra Israel-Palestina entre as manchetes da semana

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  • Luanda • Sábado, 28 Outubro de 2023 | 05h12

Luanda – O discurso do secretário-geral da ONU, António Guterres, sobre a guerra Israel-Hamas na reunião especial do Conselho de Segurança, em Nova Iorque, constituiu o principal destaque do noticiário internacional da ANGOP na semana que hoje, sábado, termina.

Na reunião, António Guterres disse que o ataque do grupo terrorista Hamas de 7 de Outubro "não surge do nada, mas de 56 anos de ocupação".

Em reacção ao discurso de António Guterres, o embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, disse que o seu país decidiu suspender a emissão de vistos para funcionários das Nações Unidas.

"É hora de dar a eles uma lição", disse Erdan, em entrevista à rádio do Exército israelita, referindo-se aos funcionários da ONU.

Guterres também foi criticado pelo presidente do Museu do Holocausto de Jerusalém, Yad Vashem, que argumentou que "o massacre de judeus pelo Hamas em 7 de Outubro foi genocídio nas suas intenções e imensamente brutal na sua forma".

"Parte da razão pela qual difere do Holocausto é porque os judeus hoje têm um Estado e um Exército. Não estamos indefesos ou à mercê de outros", acrescentou o presidente do Yad Vashem.

Entretanto, Guterres pronunciou-se sobre as críticas aos seus comentários da véspera, dizendo que precisava "esclarecer as coisas, especialmente por respeito às vítimas e suas famílias".

"Estou chocado com as deturpações feitas por alguns sobre minha declaração no Conselho de Segurança – como se eu estivesse justificando os actos de terror do Hamas", disse a jornalistas reunidos na sede da ONU, em Nova Iorque. "Isso é falso. Foi o contrário”.

Na semana peste a findar, os Estados Unidos anunciaram a instalação, no Médio Oriente, de um sistema de defesa antimíssil de alta altitude e várias baterias de mísseis terra-ar Patriot e mais meios militares em estado de "pré-implantação", em resposta às "recentes escaladas do Irão e das suas filiais" na região.

O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de Outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infra-estruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e electricidade.

Outra matéria de notoriedade no período em análise, foi a condenação a penas de prisão das jornalistas Niloufar Hamedi e Elahe Mohammadi, por divulgarem a morte de Mahsa Amini sob custódia policial, segundo o órgão de imprensa da Justiça do Irão, Mizan Online.

Elaheh Mohammadi foi condenada a seis anos de prisão por colaboração com os Estados Unidos, cinco anos por conspiração contra a segurança do país e um ano por propaganda contra a República Islâmica, segundo o Mizan Online.

O tribunal iraniano condenou também a fotojornalista Niloufar Hamedi a sete anos de prisão por colaborar com os Estados Unidos, cinco anos de prisão por conspiração contra a segurança do país e um ano de prisão por propaganda contra a República Islâmica, acrescentou a mesma fonte, citada pelas agências Efe e AFP.

A AFP avança que durante esse período, as duas jornalistas terão de frequentar cursos de "ética profissional" e não poderão sair do Irão.

A prorrogação das sanções impostas pela União Europeia contra as organizações terroristas Estado Islâmico (Daesh) e Al-Qaeda, bem como a pessoas, grupos, empresas e entidades a eles associados, marcaram também o noticiário internacional nesta semana.

As medidas restritivas aplicam-se a 14 pessoas e 5 grupos, que estão sujeitos ao congelamento de bens e à proibição de viajar para a UE, bem como proibidas de colocar fundos, activos financeiros ou recursos económicos.

Também no período em análise, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, submeteu ao parlamento nacional um protocolo para a adesão da Suécia à NATO para ractificação.

Erdogan tem estado a adiar a ractificação da admissão da Suécia na NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) como membro de pleno direito, acusando Estocolmo de ser demasiado branda com os rebeldes curdos e outros grupos que considera constituírem ameaças à segurança.

Os 31 Estados-membros da NATO devem apoiar por unanimidade a adesão da Suécia. Neste momento, faltam as ratificações da Turquia e da Hungria.

Nos últimos sete dias, o destaque recaiu igualmente para o recrutamento de mulheres, anunciado por uma empresa militar privada ligada ao ministério russo da Defesa, para combater na Ucrânia.

Segundo o portal na internet Bazhnie Istorii, o anúncio publicado na rede social Vkontakte oferece um contrato de seis meses com um salário de 220 mil rublos (cerca de 2.300 dólares).

Acrescenta que se a combatente for ferida receberá entre um e três milhões de rublos (10.000 a 30.000 dólares) e, em caso de morte, os seus familiares receberão cinco milhões de rublos (50.000 dólares).

As mulheres, que serão consideradas veteranas de guerra no final do contrato, devem estar familiarizadas com a utilização de armas de fogo, mas receberão, em qualquer caso, um mês de formação na "República Popular de Donetsk", segundo o anúncio.

Fez igualmente eco a notícia que dá conta de que parlamentares de mais de 40 países assinaram, em Praga, uma declaração conjunta na qual apoiam o plano de paz do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que inclui a restituição à Ucrânia da Crimeia, ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.

"Apoiamos a fórmula de paz do Presidente Zelensky", disse Marketa Pekarova, chefe da câmara baixa do parlamento checo e anfitriã da segunda cimeira parlamentar da Plataforma Internacional da Crimeia, que terminou em Praga.

A Plataforma Internacional da Crimeia foi criada no verão de 2021 por iniciativa de Zelensky e visa coordenar todos os esforços nacionais e internacionais para devolver a península à soberania ucraniana. JM





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