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Cidadã russa-americana perde recurso contra sentença por traição

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  • Luanda • Segunda, 11 Novembro de 2024 | 14h18
Bandeira da Rússia
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Divulgação

Moscovo - Um tribunal russo rejeitou hoje o recurso de Ksenia Karelina, uma cidadã russo-americana que foi condenada a 12 anos de prisão por "traição" depois de ter doado cerca de 50 euros a uma organização de ajuda à Ucrânia.

"O recurso da defesa foi rejeitado" pelo que a sentença será executada, anunciou o tribunal de recurso da região de Sverdlovsk, nos Urais, através do canal Telegram, anuncia a Lusa. 

Caracterizando a decisão judicial de Agosto como "crueldade rancorosa", os Estados Unidos acusaram Moscovo de prender deliberadamente cidadãos norte-americanos para os utilizar como moeda de troca para obter libertação de russos detidos no estrangeiro.

A maior troca de prisioneiros desde a Guerra Fria entre Moscovo e o Ocidente ocorreu no início de Agosto, com a libertação de jornalistas norte-americanos e figuras da oposição russa detidos na Rússia em troca da libertação de alegados agentes russos presos no Ocidente.

Segundo a imprensa russa, Karelina efectuou uma transferência para a organização não-governamental Razom, que presta assistência material à Ucrânia.

De acordo com o tribunal, os fundos foram "utilizados pelas forças armadas ucranianas para comprar material médico táctico, equipamento, armas e munições".

A transferência ocorreu a 24 de Fevereiro de 2022 no dia em que a Rússia lançou a ofensiva em grande escala contra a Ucrânia, segundo o tribunal, que garantiu que "a arguida admitiu plenamente a sua culpa".

Ksenia Karelina, 33 anos, é originária de Ekaterinburgo, na região dos Urais, na Rússia, mas vivia no estado norte-americano da Califórnia, para onde emigrou há mais de dez anos e obteve a nacionalidade norte-americana.

Foi detida em Fevereiro de 2024 na Rússia, numa deslocação para visitar os seus avós.

Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, milhares de pessoas foram punidas, ameaçadas ou presas devido à sua oposição real ou suposta ao conflito.

Desde 2022, as autoridades russas aumentaram o número de detenções por "espionagem", "traição", "sabotagem", "extremismo" ou simples críticas ao exército, resultando frequentemente em penas de prisão muito pesadas. GAR





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