Pequim - A República Popular da China pediu à UE para abandonar atitudes de “confronto” na sequência do voto no Parlamento Europeu que congela o processo de ratificação do acordo de investimentos com Pequim.
A China pediu esta sexta-feira, 21, à União Europeia para abandonar atitudes de “confronto” na sequência do voto no Parlamento Europeu que congela o processo de ratificação do acordo de investimentos com Pequim.
Em conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian, exortou Bruxelas a levantar as sanções contra os responsáveis do regime comunista acusados de envolvimento na repressão contra os muçulmanos uigures que habitam a província de Xinjiang, noroeste da República Popular da China.
As sanções foram seguidas de represálias de Pequim contra eurodeputados.
“As sanções e a confrontação não vão resolver nada”, disse Zhao acrescentando que “quem está na origem do problema o deve resolver”, sem especificar.
Através de uma resolução votada na quinta-feira e que foi aprovada por uma larga maioria (599 votos a favor, 30 contra e 58 abstenções), o Parlamento Europeu subordinou o levantamento das sanções contra altos membros do regime à análise do acordo sobre investimentos.