Bruxelas - A morte do líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinouar, considerado o arquitecto dos massacres de 07 de Outubro em Israel, abre "uma nova perspectiva" com vista a um cessar-fogo no território palestiniano, declarou este sábado o chefe da diplomacia europeia.
"Após a morte de Yahya Sinouar, abriu-se uma nova perspectiva e devemos aproveitá-la para obter um cessar-fogo e a libertação dos reféns (israelitas ainda em cativeiro) em Gaza, e trabalhar para uma solução política", disse Josep Borrell aos jornalistas, durante uma reunião dos ministros da Defesa do G7, em Nápoles (Itália).
Acrescentou que esta deveria ser uma oportunidade para chegar a um acordo sobre um cessar-fogo e a libertação dos reféns. E isso abriria a porta a mais ajuda humanitária.
A morte de Yahya Sinouar marcou "um ponto de viragem no Médio Oriente", afirmou Borrell na sua conta no Twitter. "Os reféns têm de ser libertados e as guerras em Gaza, na Cisjordânia e no Líbano têm de terminar", escreveu.
Vários líderes mundiais manifestaram a esperança de que a morte de Yahya Sinouar abra caminho a um cessar-fogo e à libertação dos reféns.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considerou que se tratava de uma oportunidade para "um caminho para a paz" no Médio Oriente.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu avisou que a morte do líder do Hamas, um dos objectivos do Governo israelita desde 07 de Outubro, "não significa o fim da guerra em Gaza, mas sim o princípio do fim". GAR