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Apoio financeiro de 50 mil milhões de euros à Ucrânia constitui destaques da semana

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  • Luanda • Sábado, 03 Fevereiro de 2024 | 04h33
Notas de Euro
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Divulgação

Luanda – A aprovação pelos líderes da União Europeia (UE) de um acordo sobre um apoio financeiro de 50 mil milhões de euros (1 euro equivale a 902,147 Kz) à Ucrânia, constituiu o principal destaque do noticiário Internacional da ANGOP na semana que hoje, sábado, termina.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que anunciou o facto na rede social X (antigo Twitter) disse: "Temos um acordo. Os 27 líderes chegaram a acordo sobre um pacote de apoio adicional de 50 mil milhões de euros para a Ucrânia no âmbito do orçamento da UE".

Segundo o responsável, "a UE está a assumir a liderança e a responsabilidade no apoio à Ucrânia. Sabemos o que está em jogo".

Na semana que termina hoje, merece igualmente destaque a notícia avançada pela cadeia televisiva norte-americana CBS News, citada pela britânica BBC, da aprovação pelos Estados Unidos de um plano para atacar alvos iranianos na Síria e no Iraque.

Segundo a CBS News, os ataques deverão decorrer ao longo de vários dias, dependendo do seu arranque das condições meteorológicas na região.

Recorde-se que três militares norte-americanos morreram recentemente na Jordânia, perto da fronteira com a Síria, num ataque com drone que os EUA dizem ter sido lançado por um grupo apoiado pelo Irão.

Bagdade rejeitou ter tido intervenção no ataque. Já a Resistência Islâmica do Iraque - que é suspeita de ter tido formação da Guarda Revolucionária do Irão - reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

Nesta semana, o noticiário internacional da ANGOP destacou também a recuperação de 1,5 mil milhões de hryvnias (mais de 36 milhões de euros) pelo Ministério da Defesa ucraniano, no âmbito de um balanço das últimas acções contra as práticas de negligência e corrupção nas forças armadas.

Segundo o titular da pasta da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, o montante recuperado tinha sido transferido para um intermediário na compra sobrevalorizada de munições de artilharia.

Entre as acções anti-corrupção levadas a cabo na semana passada, o ministro ucraniano referiu ainda as acusações que foram feitas contra vários comandantes da Defesa pela aquisição irregular de munições de morteiro, também no valor de 1,5 mil milhões de hryvnias.

Umerov observou que o seu ministério está a realizar "inspecções não planeadas nos armazéns" das unidades militares em busca de possíveis fraudes ou casos em que o material acordado não tenha sido entregue.

Outro destaque da semana que termina hoje, foi a renovação pelo Conselho da União Europeia (UE) por mais seis meses das sanções impostas contra a Rússia por causa da invasão à Ucrânia, que começou há praticamente dois anos.

Em comunicado, o Conselho da UE anunciou que renovou o regime de sanções contra a Federação Russa até 31 de Julho de 2024, informando igualmente que fará nova avaliação para reavaliar uma possível prorrogação.

Bruxelas introduziu as sanções em 2014 em resposta à anexação da península da Crimeia, manobra encarada por vários analistas como um "ensaio" para o conflito alargado a praticamente todo o território ucraniano em Fevereiro de 2022.

Actualmente, as sanções abrangem diversos sectores, incluindo restrições ao comércio, finanças, tecnologia, indústria, transportes e bens de luxo, proibição de importar ou transferir petróleo e produtos derivados desde a Rússia para a UE e a suspensão das actividades com os bancos russos, assim como o bloqueio de todos os órgãos de comunicação que na óptica de Bruxelas propagam "desinformação do Kremlin (Presidência russa).

A estas medidas sancionatórias acrescem todas as que a UE aprovou nos últimos 12 pacotes de sanções desde 24 de Fevereiro de 2022, dia em que teve início a ofensiva militar russa.

Fez também eco no período em análise, a proposta de acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza entregue ao movimento islamita palestiniano Hamas.

O líder do movimento islamita, Ismail Haniyeh, confirma que o movimento recebeu a proposta e que o Hamas está a examiná-la", segundo um comunicado citado pela agência francesa AFP.

A proposta resultou de uma reunião realizada em Paris no fim-de-semana entre representantes dos Estados Unidos, de Israel, do Qatar e do Egipto. JM

 





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