Huambo – O comunicólogo e realizador angolano António Guimarães sugeriu, esta quarta-feira, a produção de filmes, séries, documentários ou festival de cinema provincial e regional, que retratem o trajecto dos 50 anos da Independência Nacional.
Em declarações à ANGOP, a propósito da efeméride a assinalar-se a 11 de Novembro do corrente ano, sob o lema “Angola 50 anos: preservar e valorizar as conquistas alcançadas, construindo um futuro melhor”, António Guimarães disse que, por ser meio século histórico, todas as artes de representação devem aplicar sua criatividade.
Considerou importante produzir obras cinematográficas com valores morais e sociais em torno da independência, que retratem e apelem a juventude a ter mais amor à Pátria e exibi-las ao ar livre e com telas gigantes nos bairros, escolas e nas comunidades.
Informou que, com outros actores, está a preparar actividades que visam saudar a efeméride, com destaque para um circuito de cinema, que é a maior montra de exibição de filmes de curta e longa-metragem, assim como uma conferência sobre o estado do cinema angolano nos 50 anos da Independência Nacional.
António Guimarães frisou que Angola, em particular a província do Huambo, tem muitas valências históricas e encantos turísticos que podem ser exibidos num filme, para atrair mais turismo interno e externo, bem como incentivar o amor à Pátria.
O percurso cinematográfico de António Guimarães iniciou em 2015, com o primeiro projecto intitulado "Fantasma de Abena". Em 2017, seguiu-se o filme "Nós Diabólico" e “Nascidos no Escuro", em 2019, e co-produziu, em 2023, o filme “Onde está Deus?”, que chegou à Netflix no mesmo ano.
Para as comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, na província do Huambo estão previstos festivais de Kizomba, dança tradicional, música folclórica e exibições do Tchinganje, para além do grande prémio Huambo em Automobilismo e torneios de futebol e judo. ZZN/JSV/ALH