Huambo – O governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, defendeu, domingo, a necessidade do reforço da preservação da identidade cultural, mediante a divulgação da história dos povos na diversidade dos hábitos e costumes de cada região.
O governante falava na gala final da 3ª edição do concurso nacional de trova “Cantar Agostinho Neto”, que se enquadra nos festejos dos 50 anos da Independência Nacional, um evento que enaltece a cultura do país e uma contribuição singela no resgate da identidade cultural.
Disse que a iniciativa de ter seleccionado a província do Huambo para acolher o festival, não foi por mero acaso, pois há certeza de que as entidades conhecem a realidade cultural desse povo e se predispõem a contribuir para a solidificação do mosaico social e cultural dessa região.
Assinalou que a província que se propõem a ser capital da cultura Angola, possui um vasto mosaico cultural, numa simbiose de corrida de estafeta os mais velhos procuram transmitir a nova geração, aquilo que caracteriza o povo desta região, nesta altura que se homenageia o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, e os fazedores da cultura e das artes.
Pereira Alfredo disse que, com estas iniciativas, a sociedade está a militar a favor da cultura angolana, os valores universais e endógenos à nação, deve todos os dias congregar, as diferenças políticas ou outras, elas devem convergir quando o assunto é a preservação da idade da cultura.
“A cultura não tem outra identidade, mas se não aquilo que nos caracteriza enquanto povo, o desiderato que deve ser enaltecido por todos, principalmente aqueles que se dedicam a fazer a arte de música ou outra manifestação semelhante, se rende igualmente uma homenagem”, enfatizou.
Por seu turno, o presidente da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC-SA), Zeca Moreno, enalteceu o nível de organização do Governo da província do Huambo, que permitiu aos concorrentes exprimir e homenagear o primeiro Presidente de Angola e Poeta Maior, António Agostinho Neto.
Disse que eventos de género vão continuar para descobrir novos talentos, para que as memórias de Agostinho Neto não se apaguem.
Lembrou que as duas primeiras edições foram realizadas nas provinciais de Luanda e Benguela. JSV/ALH