Luanda - O ministro da Cultura, Filipe Zau, defendeu a necessidade de construção de um museu de arte contemporânea, para atender a demanda dos trabalhos dos artistas angolanos e ampliar as exposições.
Ao falar na exposição "Angola Kiesse - Tons e Cores", promovida desde quinta-feira, no Palácio de Ferro (Luanda), pelo artista Álvaro Macieira, o governante referiu que não faz sentido ver quadros de grandes artistas plásticos fora do espaço ideal.
O ministro sublinhou que muitas vezes regista-se falta de espaço para mostrar o melhor das artes plásticas que o país tem.
Por isso, disse que o ministério tem um projecto para construção de um museu de arte contemporânea.
Felicitou o artista plástico Álvaro Macieira pela exposição que representa os ancestrais e a mitologia africana.
Quanto às colectâneas do artista, o ministro disse que são fantásticas, pois o coleccionador traz cores vivas e abertas do país, como é o caso do amarelo.
Para responder às necessidades da falta de materiais para os artistas plásticos, Filipe Zau exortou os empresários à apoiarem nesse quesito, de modo a impulsionar ainda mais a cultura angolana.
"Esperemos que a classe empresarial não limite apenas aos restaurantes e outras questões ligadas ao comércio e à indústria, mas também pela arte", realçou.
A exposição "Angola Kiesse - Tons de Cores" reúne, até ao dia 30 de Junho, mais de 40 obras de Álvaro Macieira. AMC/OHA
