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Escritor defende transcrição da tradição oral em livros

     Cultura              
  • Luanda • Segunda, 03 Fevereiro de 2025 | 09h33
Livros
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Laite Tito (ANGOP)

Talatona - O escritor Serafim Armando Quintino defendeu hoje, segunda-feira, em Luanda, que a cultura dos povos bantu é feita exclusivamente pela tradição oral e o grande desafio é transcrever esse património cultural em livros.

Em declarações à ANGOP, afirmou que à semelhança de outras culturas, todo povo bantu de Angola tem assente a transmissão dos seus hábitos e costumes pela tradição oral e estas devem ser preservadas em livros. 

Serafim Quintino que lança, este mês, na Mediateca de Luanda, o livro intitulado “ A filha do dinhañga“ recordou ser fundamental a preservação da cultura bantu. 

De acordo com o escritor, mil livros foram editados pela Tchi Criativa e é uma homenagem à toda gente, em particular, as mulheres, que nasceram e vivem em espaços socioculturais e geográficos como a Kissama. 

O livro com 126 páginas desenvolve um enredo entre Muxima/Quiçama ou Kusambua dy’Ambundu (na margem dos pretos) e Luanda/Catete/Dondo ou kusambua di’omindele (na margem dos brancos). 

O escritor adiantou que as pessoas do kusambua dy ’Ambundu resistiram aos esforços seculares dos europeus que tentaram alienar a identidade racial e cultural dos povos que encontraram em África.

 Autor de cinco livros, Serafim Quintino referiu que quando começou a escrever decidiu que os seus livros só seriam divulgados amplamente quando concluísse e publicasse a sua quinta obra literária. 

Licenciado em Engenharia Mecânica, Serafim Armando Quintino nasceu em 28 de Janeiro de 1964, nos Luandos, município da Kissama, onde fez o ensino primário.

 Serafim Quintino, que concluiu o ensino médio e universitário em Luanda, acredita que nenhum povo tem dignidade na diáspora se não tiver primeiro na sua terra, dedicando-se por isso a várias iniciativas para o desenvolvimento da comunidade onde nasceu. 

Consultor em desenvolvimento, formador e conferencista é casado e tem realizado iniciativas de desenvolvimento de infraestruturas de educação, saúde, passagens hidráulicas em troços críticos da estrada que liga a comunidade dos Luandos ao resto do país. 

Para além da “ A filha do dinhañga “, o escritor lançou os livros: Colectânea de provérbios e contos de justiça e paz (2005), Algures em África: a batalha das crenças

 

(2011, As batalhas de Afuxi Ambadi (2021 ) e Jugo Desigual (2022). MAG





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