Concerto musical assinala regresso do músico Ndaka Yo Wiñi

     Cultura              
  • Luanda • Quinta, 20 Junho de 2024 | 15h04
Conferência de Lançamento do espetáculo musical de Ndaka Yo Wiñi
Conferência de Lançamento do espetáculo musical de Ndaka Yo Wiñi
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Luanda - A sétima edição do concerto musical “Olundongo no Lwandu” vai assinalar o regresso a um palco em Angola, do músico, compositor e pesquisador Ndaka Yo Wiñi, após cinco anos fora do país.

A ser realizado nos dias 28 e 29 do corrente mês, na Casa das Artes (Talatona), o espectáculo contará com convidados como Filipe Mukenga, Ângela Ferrão, Mito Gaspar, Branca Celeste, e vai ser aberto pelo grupo Ancestral Ndimbo.

Segundo o produtor do concerto, Alfredo Afonso, que falava esta quinta-feira, na conferência de imprensa de lançamento, o grupo Ancestral Ndimbo dará as boas-vindas ao Ndaka Yo Wiñi, fazendo a sua recepção em palco depois da digressão feita nos Estados Unidos da América, Canadá e África do Sul.

Avançou que a produção do evento vai cumprir com todas as exigências do artista que não foram postas em práticas nas outras edições, como a reduzida iluminação no palco e outros aspectos que reflectem a ancestralidade e a cultura angolana.

A propósito da antevisão, o músico Ndaka Yo Wiñi fez saber que o objectivo do concerto “Olundongo no Lwandu” é honrar os ancestrais e garantir a participação dos músicos na manutenção cultural.

Explicou que o nome “Olundongo no Lwandu”, com significado “dança sobre o luando”, mas que para si pressupõe “ritmo ancestral do berço” é um dos instrumentos extraídos durante a sua investigação sobre a importação da oralidade, baseada em quatro pilares (canto, conto, provérbio e imigração dos sotaques).

“Olundongo é um adjectivo que vem do olungo, sendo um género de dança, cuja estética da oratura (conjunto de contos, lendas, poemas, provérbios) é oriunda das canções, danças no campo. Ela funciona com três diferentes tipos de movimentos”, acrescentou.

Com os movimentos, revelou ter sentido atraído e acabou por ser o centro do seu estudo a nível dos ritmos que representam a África, adaptando-os para que as suas canções estivessem centradas nas raízes culturais.

Já sobre o “Lwandu”, recordou que representa o berço usado por muitos africanos nos primeiros dias de vida e não só.

Adiantou que, durante o evento, será apresentada uma das músicas gravadas no Canadá com objectivo de passar a ideia de que a mesma pode ser adaptada ao ritmo local.

Já Ângela Ferrão, uma das convidadas, manifestou a sua satisfação pelo convite por se identificar com o cantor anfitrião e garantiu estar a correr bem os preparativos para o espectáculo. CPM/PA

 





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