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Artista pede inclusão de teatro no ensino primário e secundário

     Cultura              
  • Luanda • Segunda, 21 Outubro de 2024 | 14h20
Tony Frampénio, Presidente da Associação Angolana de Teatro
Tony Frampénio, Presidente da Associação Angolana de Teatro
Antonica Bengue - ANGOP

Luanda - A falta de qualidade do teatro angolano deve-se à ausência de infra-estruturas, apoios financeiros e a inclusão do teatro na educação, considerou, hoje (segunda-feira), em Luanda, o presidente da associação angolana de Teatro, Tony Frampénio.

O responsável, que falava à ANGOP, avançou existir um duplo problema  na questão do teatro, tendo citado o facto de os  grupos não aprofundarem, nem refinarem os conteúdos levados à cena.

Fez ainda ênfase do  público-alvo que não percebe o que é a arte, nem se coloca na condição de espectador intérprete de uma obra de arte.

Mas, admitiu, a ausência do público nas salas deve-se, em primeiro lugar, pelo desconhecimento do papel social do teatro, isso porque não existe teatro no sistema de educação, assim como se verifica noutras geografias.

Logo, reconheceu, não se procura o que é desconhecido, as  crianças, velhos, mulheres e homens, povo e políticos dançam o Kuduro porque é uma prática conhecida e massificada.

O fenómeno artístico deste género de música e dança se popularizou, porque foi institucionalizado nas televisões com programas específicos, nas rádios e em actividades de massa dos partidos políticos, bem como em grandes eventos.

“Já com o teatro isso não acontece. Não existe teatro de rua, nas escolas, nas comunidades e nem  nas salas de teatro, porque não há salas”, enfatizou.

Essas acções seriam um acto publicitário desta disciplina artística que caminha quase sempre sem o apoio de ninguém.

Sublinhou  ser preciso olhar-se para os quadros da Faculdade de Artes, potenciá-los , através do OGE, criar editais de fundo de apoio às artes.

Considera que “um povo sem teatro é um povo sem espelho”.

O responsável pede ao Executivo  que desenhe  políticas públicas que promovam as artes e obriguem as grandes empresas a cumprirem com o papel da responsabilidade social, para que a arte cumpra também com o seu papel de transformação social e moralização da população. 

Acrescentou que o objectivo é sensibilizar a juventude angolana, por base de teatro, para  que se tenha uma sociedade desenvolvida  e construtiva. AB/SEC

 





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