Luanda - De anónimos a famosos, de crianças a adultos, abalados com a "bomba" saída, no final do dia de sexta-feira, 18, de uma das camas do Complexo Hospital de Doenças Cardio-pulmonates Cardeal Dom Alaxendre do Nascimento, em Luanda, choram "aos prantos" pela partida prematura do maior ícone do estilo kuduro.
Pelos bairros periféricos e na zona urbana da capital angolana, a notícia é simplesmente uma: a morte do músico Nagrelha, também conhecido com o "Estado-Maior do Kuduro".
Músicos, humoristas, actores e actrizes, políticos e não só debitam pelas redes mensagens diversas de lamento pela morte de Negrelha, que parte aos 36 anos de idade.
Entre as mensagens capturadas da rede social Facebook está a do escritor Albino Carlos, que manifesta tristeza pela morte do artista.
"Nagrelha é o maior fenómeno da música angolana no pós-independência. Ninguém sabe o porquê. O que se sabe é que os jovens seguem-no como a um messias", escreveu Albino Carlos.
Já o humorista Gilmário Vemba aproveitou a sua pagina no Facebook para dizer que "a morte e o sono são filhos do mesmo pai, só que um não sabe brincar".
Na mesma senda, o raper Ali Babá deixa uma forte mensagem a Weza, esposa de Nagrelha, enconotajando-a a se manter firme.
"Weza aguenta firme minha irmã, aguenta os miúdos, Angola está contigo. Nana obrigado por passares neste planeta. Te amo", escreveu o artista.
Dono de uma legião de fãs pelo país, "Nana da Weza" como também era carimhosamente tratado, faleceu vítima de doenca, deixando o estilo praticamente sem defesas, pois era um acérrimo defensor do kuduro em todos os cantoe por passava
"'Nagrelha' é o kudurista com maior legião de fãs em Angola, um dos fundadores do grupo 'Os Lambas', com uma forma de cantar peculiar.
O emblemático cantor foi autor de vários temas de sucesso como "Não me Tarraxa Assim", "Wamona", "Katronga Violenta", "Dizumba Grande", "Banzelo", "Toque do Nana", "Comboio", "Provou e Gostou", de entre outros temas musicais.