Lubango - O início da produção de ouro na província da Huíla, a partir de 2018, poderá marcar o ponto de partida para relançar a exploração do seu vasto potencial em recursos geológicos e minerais, actualmente limitado à extracção de rochas ornamentais e de água mineral.
FOTO: LUCAS NETO
(Por José Krithinas)
Dados do Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO) indicam que a Huíla detém também um potencial integrado por ferro, cobre, manganês, potássio, diamante, cobre, zircão e magnésio, quartzo e ametista, entre outros, que, poderão, quando explorados, alavancar a economia da região e do país.
É nesta perspectiva que o Executivo, através do Ministério da Geologia e Minas, investiu no PLANAGEO, que permitiu, nesta província, o levantamento e localização de jazidas do minério (ouro) nos municípios de Chipindo, localidade do Bambi, e da Jamba, no Limpopo.
De momento, ainda decorrem trabalhos de prospecção, mas dados preliminares indicam que a mina do Limpopo está com condições mais avançadas para o início da exploração efectiva, dentro de menos de dois anos, cujos custos se situam em 288 milhões de dólares americanos.
Este processo deve culminar com a construção de infra-estruturas e a montagem de equipamentos nas minas, no que resta deste ano, para arrancar com a produção em 2018, devendo gerar acima de 250 empregos directos.