Lubango – O arranque das aulas de mil 630 alunos da sétima a 13ª classe matriculados na escola do I Ciclo Nº67 "Mandume”, arredores do Lubango, província da Huíla, está condicionado a reposição de meios roubados e requalificação de salas vandalizadas durante as férias.
Trata-se do roubo de quatro computadores e igual número de impressoras, 216 carteiras, 50 tomadas, louça sanitária, entre outros equipamentos, cujos autores do roubo não foram localizados.
O estado em que se encontra a escola, não permite acolher alunos, pelo que a instituição admite atrasar o início das aulas, deu a conhecer hoje, sexta-feira, à ANGOP, no Lubango, o director do estabelecimento de ensino, Castro Luciano.
Fez saber que o fenómeno ocorre por conta da suspensão, em Junho último, da comparticipação dos pais e encarregados de educação, o que determinou a desvinculação do pessoal de protecção física que laborava em regime de trabalhadores eventuais.
“Na há condições para arrancar o ano lectivo, porque os professores e alunos não conseguem se manter nela sem estes equipamentos”, disse.
Em função da reclamação, o governador provincial, Nuno Mahapi, visitou na quinta-feira a instituição, tendo se manifestado preocupado e garante que a situação será resolvida no mais curto espaço de tempo.
Disse ter orientado que se fizesse um levantamento para se repor os meios roubados em pouco tempo.
A escola do I Ciclo Mandume tem matriculado mil 630 alunos da sétima a 13ª classe, ensinados por 130 professores em 24 salas de aula.