Luanda - O Secretário-Geral do Sinprof (Sindicato dos Professores), Guilhermino Silva, reiterou esta terça-feira, em Luanda, continuar a trabalhar em prol da melhor remuneração dos professores e das condições de trabalho.
Falando durante o encerramento da Conferência Nacional sobre Sindicalismo e Educação, em alusão as festividades do seu 25º aniversário, o responsável lembrou a persistência das condições de trabalho, aprovação do subsídio de isolamento que atraia agentes da educação para zonas recônditas do país e o reajuste dos salários, para reposição do poder de compra há muito perdido.
Explicou, que por conta da inflação e da nova lei do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT), que retirou cinco por cento do salário há mais de um ano e pelo incremento de mais subsídio, continuarão a lutar pela melhoria da qualidade da educação e ensino no país.
Como metas, apontou constar dos projectos sociais, um estudo sobre a qualidade da educação em Angola nos últimos 20 anos, desenvolvido por um grupo técnico, que servirá como contributo para que a educação no país, atinja níveis que permitam formar quadros qualificados que não fiquem a dever para outros Estados.
Guilhermino Silva destacou os feitos do Sinprof, com destaque para, em 2008, a aprovação de um novo estatuto da Carreira Docente, que revogou o decreto 11-J/96 de 12 de Abril e permitiu a actualização das carreiras até 2011.
Em 2018, lembrou, após dez anos protagonizaram outro momento importante para os professores, com aprovação de um novo estatuto da carreira dos Agentes da educação, revogando o anterior que se encontrava desajustado.
Nesta conformidade, apontou actualizações das carreiras dos professores com base no nível académico, um processo que só agora será concluído com a recolha de documentos em curso e que culminará com a promoção de 181.624 mil professores, tendo em conta o tempo de serviço de cada um, a partir do mês de Outubro.
Segundo este, fruto do resultado da implementação do memorando de entendimento, assinado com o Ministério da Educação a 24 de Abril último, possibilitou a extinção da monodocência da 5ª e 6ª classes e a transição automática da 1ª, 3ª e 5ª classes, dois dos principais pontos de estrangulamento da reforma educativa que o país conheceu em 2001 e 2014.
Sob o lema "Educação de qualidade e sustentável", a primeira conferência nacional abordou temas como as políticas públicas na educação, o seu alcance para uma educação de qualidade e desenvolvimento sustentável do país, investimento na educação e a qualidade da despesa: seu impacto para o alcance da educação de qualidade, Durante a actividade de encerramento foram elogiados os pioneiros da causa bem como figuras destacadas do secretariado nacional
Dados disponíveis indicam que o presente ano lectivo contou com mais de seis milhões de alunos do ensino primário, do total de 13.700.000 de estudantes matriculados, 3.120.000 dos quais entraram pela primeira vez no sistema de ensino e aprendizagem.
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