Chinguar – O secretário de Estado para o Educação Pré-Escolar e Ensino Primário, Pacheco Francisco, reiterou, esta sexta-feira, a contínua aposta do Executivo na valorização e no aumento do número de professores, com vista a assegurar uma melhor cobertura escolar em todo o país.
Recentemente, a ministra da Educação, Luísa Grilo, referiu que o Executivo está empenhado em realizar concursos públicos todos os anos para o ingresso de cerca de sete a oito mil professores.
Porém, realçou que precisa-se de professores competentes, formados e comprometidos com o seu ofício, para se lograr uma educação de qualidade e à altura dos desafios do nosso século.
Pacheco Francisco, que falava no encontro metodológico com os mais de trezentos professores do município do Chinguar, província do Bié, afirmou que o sector vai continuar a incentivar aqueles que primam por boas práticas no desempenho das suas funções.
Os projectos com vista à melhoria do ensino, nomeadamente o Programa de Aprendizagem para Todos (PAT), capacitação de professores primários, actualização curricular, ensino para jovens e adultos, atendimento educativo, acção social, saúde e desporto, revitalização do ensino técnico e da formação profissional vão continuar a constar da grelha de prioridades do ministério, precisou.
Por seu turno, a administradora do Chinguar, Ângela Ucueianga, considerou o encontro importante, sendo que o mesmo serviu para a comunidade escolar a nível local reflectir sobre os principais desafios, por forma a fortificar as fórmulas e modelos, tornando-os mais eficientes e eficazes para o pleno funcionamento do sistema de educação e ensino.
“Queremos um ensino de qualidade, queremos professores exemplares, os verdadeiros combatentes da linha da frente, aqueles com os quais podemos contar em todos os momentos para continuarmos a elevar a bom porto a nossa educação”, disse Ângela Ucueianga.
Já o director Provincial da Educação, Leonardo André, apelou os pais e encarregados de educação no sentido de procederem ao registo dos filhos para garantirem o seu acesso à escola, para que o Executivo possa projectar, de forma periódica e assertiva, o número real de salas de aula necessárias.
Angola necessita de 78 mil professores para colmatar o défice existente no sector.
Este número de professores ajudaria a responder o rácio humanamente aceitável para a melhoria do ensino e aprendizagem.
O país conta com um total de 210 mil professores, um número considerado ínfimo para responder às necessidades exigidas.PLB