Luanda - O Programa Nacional de Alimentação Escolar começa a ser implementado, a partir deste ano (2025), anunciou nesta terça-feira, em Luanda, a ministra da Educação, Luísa Grilo.
Segundo a governante, o programa vai desempenhar um papel crucial de incentivo na frequência e permanência dos alunos nos estabelecimentos de ensino, a nível do país.
Luísa Grilo falava à imprensa no final da primeira sessão ordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, que apreciou, entre outros diplomas, o projecto de Decreto Presidencial sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar.
“O objectivo fundamental do programa é fazer uma educação nutricional para às crianças na idade pré-escolar e no ensino primário”, explicou.
De acordo com a governante, o projecto surge da necessidade de reestruturar o actual Programa de Merenda Escolar, que não tinha os nutrientes necessários para o desenvolvimento integral das crianças e não abrangia todos os alunos e municípios na generalidade.
A titular da Educação esclareceu que com o Programa Nacional de Alimentação Escolar, as autoridades vão passar a dar uma refeição quente, adequada à cultura alimentar de cada uma das comunidades.
Nesta senda, a ministra considerou fundamental que se potencie a comunidade e a agricultura familiar, para que possam ser os primeiros fornecedores de alimentação para a escola.
“A escola adquire no seu meio e confecciona de acordo com as regras nutricionais elaboradas por técnicos qualificados ou nutricionistas do Ministério da Saúde, em função da idade, do desenvolvimento de cada uma das crianças e das suas necessidades nutricionais”, clarificou.
Conforme a ministra, este projecto do Executivo visa contribuir para o crescimento e desenvolvimento psicossocial das crianças nas escolas.
Para o Governo, o programa Nacional de Alimentação Escolar apresenta-se como uma política essencial de promoção da educação, protecção social, saúde, equidade de género, segurança alimentar e nutricional em contexto escolar. AFL/OHA
