Luanda – O Ministério da Educação iniciou hoje, quarta-feira, um ciclo de visitas na província de Luanda, para constatar in-loco o nível de organização e funcionamento das escolas do ensino geral de base, depois da abertura formal do ano lectivo 2021/2022.
O ciclo de visita de três dias (quarta, quinta e sexta-feira), aos municípios de Luanda, Viana, Cazenga, Belas e Talatona, está dividido em três grupos de trabalho, coordenados pela ministra Luísa Grilo e pelos secretários de Estado.
Acompanhada pela governadora de Luanda Ana Paula de Carvalho, Luísa Grilo disse, em declarações à imprensa, que durante três dias serão avaliadas as condições das infra estruturas, acomodação dos alunos por turmas, a protecção dos educandos com o material de biossegurança, higiene.
Saber se todos os professores já foram vacinados contra a Covid-19, no sentido de ter certeza que o presente ano escolar será mais tranquilo, em relação ao passado, é outra preocupação de Luísa Grilo.
Segundo a ministra, a capital do país ainda constitui preocupação para o sector, apesar de ser territorialmente menor em relação as outras províncias, tem muita população, o que lhe torna muito complexa do ponto de vista organizacional para o funcionamento das instituições.
A visita, de acordo com a dirigente, vai servir também para avaliar como as escolas estão estruturadas, as disparidades que existem, para serem ultrapassadas as dificuldades do ensino em Luanda, no sentido de haver melhoria na qualidade do serviço educacional.
Por sua vez, a governadora da província de Luanda, Ana Paula de Carvalho, disse que está-se a trabalhar para reduzir o número de alunos fora do sistema de ensino, garantido para Dezembro próximo a conclusão das obras de mais estabelecimentos de ensino, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos municípios (PIIM).
O primeiro ponto de visita, da ministra e da governadora, foi a Escola Primaria-1214 (Ex.1099), no distrito urbano da Ingombota, município de Luanda, onde a subdirectora pedagógica, Engrácia José da Costa, disse que existem as mínimas condições de biossegurança (sabão, água e lixívia), referindo que alguns encarregados de educação não estão a colaborar, enviando crianças para escola sem as mascaras e o álcool em gel.
Já no Colégio-1201( Ex.1100), na mesma zona, a directora Lizethe Silva deu a conhecer que existem poucas funcionárias de limpeza e falta água corrente, situação que ultrapassa com o abastecimento de cisternas da administração do distrito urbano da Ingombota.
O balanço das visitas será apresentado sexta-feira durante o Conselho de Direcção Alargado, a decorrer no Gabinete Provincial de Luanda.