Ondjiva - Quarenta e seis mil milhões, 291 milhões, 581 mil, 841 kwanzas e 12 cêntimos serão investidos na construção do Instituto Superior Politécnico de Ondjiva, província do Cunene.
O lançamento da primeira pedra aconteceu, esta quarta-feira, em cerimónia orientada pelo secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva.
O secretário referiu que a empreitada representa o compromisso do Executivo com a melhoria da qualidade do ensino e da formação nas instituições públicas.
Eugénio da Silva disse que a intenção é proporcionar mais e melhores oportunidades de formação e de boa qualidade aos jovens, contribuindo, assim, para a formação do capital humano.
Por seu turno, a governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, disse que o lançamento acontece no quadro dos 54 anos da província, assinalados a 10 de Julho.
Para si, o empreendimento vai contribuir para a melhoria das condições de trabalho dos docentes e aumento do número de acesso ao ensino superior na região.
Já o reitor da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, Sebastião António, enfatizou que as futuras instalações serão de grande valia para o Cunene, tendo realçado que a actual estrutura não oferece boas condições de trabalho.
Ressaltou que as futuras instalações vão albergar um conjunto de vários edifícios, para actividades ligadas ao ensino, investigação científica, administração e gestão, entre outros.
Por seu turno, o director-geral da China Road and Bridge Corporation (CRBC), Duarte, prometeu cumprir com os prazos estabelecidos para a construção das instalações do Instituto Superior Politécnico de Ondjiva.
O responsável assegurou a qualidade das obras que garantiu, de forma directa, mil 200 postos de trabalho para jovens locais.
Segundo o fiscal da obra, Cláudio Francisco, o projecto será implantado numa área de 59 mil 404, 50 metros quadrados e terá capacidade para albergar mais de cinco mil alunos.
As obras terão a duração de 30 meses.
Disse que o projecto engloba edifícios administrativos e de serviços para 200 funcionários, biblioteca, cantinas, bloco de ensino com dois auditórios com 217 lugares cada, laboratórios de 22 salas de aulas, sendo 17 para 36 estudantes e cinco para 92.
O mesmo comporta ainda um bloco de residencial com três edifícios, com capacidade de 500 camas para estudantes, 25 residências T1 para docentes e quatro T4 para coordenadores, áreas desportivas, de lazer, entre outros.
O Instituto Politécnico de Ondjiva funciona desde 2009. Tem mais de dois mil estudantes nos cursos de biologia, agronomia, gestão informática, enfermagem, análise clínica e hidráulica. FI/LHE/OHA