Luanda - A fraca afluência de alunos em algumas escolas marcou hoje, quinta-feira, em Luanda, o primeiro dia de aulas, depois do cumprimento da primeira fase da greve do Sindicato dos professores (Sinprof), que decorreu de 23 a 30 do corrente mês, contrariamente aos docentes que compareceram em massa.
Nas várias instituições do ensino primário, I e II ciclo do ensino secundário, o cenário é idêntico, ou seja, professores nas salas com poucos alunos, conforme constatou à ANGOP.
Nas escolas Liga Africana, Ngola Nzinga e Nzinga Mbandi foi possível constactar professores nas salas de aulas, enquanto as carteiras na sua maioria desocupadas, tendo os responsáveis apelado aos pais e encarregados de educação a levarem os seus educandos.
A greve finda é continuidade da anterior suspensa em Abril de 2021, depois da assinatura de um memorando entre o sindicato e o Ministério da Educação.
Como causa da greve, os sindicalistas apontam a monodocência na 5ª e 6ª classes, a distribuição devida da merenda escolar e a promoção de carreiras, bem como a redução do IRT.
Em 2019, o sindicato remeteu um caderno reivindicativo com 10 pontos, estando sete já resolvidos, as negociações decorrem entre ambas as partes para resolução dos outros três.