Ondjiva - A falta de docentes especializados está a condicionar a entrada em funcionamento de novos cursos no Instituto Técnico de Saúde de Ondjiva (ITSO), província do Cunene, informou sexta-feira a directora da instituição Ana Dionísio.
Em declaração à ANGOP, disse que estão legislados 12 cursos para a instituição, mas devido às dificuldades de docentes especializados, actualmente estão em funcionamento apenas três ligados à enfermagem, fisioterapia e análises clínicas.
Ana Dionísio referiu que devido ao défice de professores especialistas, foram obrigados a encerrar os cursos de farmácia e estomatologia há dois anos.
Entretanto, referiu que para o ano lectivo de 2023/2024, estão disponíveis 255 vagas, destas 140 para a enfermagem, 60 de análises clínicas e 51 para o curso de fisioterapia.
Comparativamente ao ano lectivo anterior houve uma diminuição de 25 vagas, devido a falta de docentes, pois alguns foram dar continuidade de estudo e outros transferidos.
Fez saber que para o presente ano, os candidatos não farão testes de admissão, mas sim a selecção será mediante as médias do certificado, com base num instrutivo dirigido aos Institutos Técnicos Profissionais.
A responsável considerou de satisfatório o grau de aproveitamento escolar 2022/2023, sublinhando que dos mil 439 alunos matriculados, 841 tiveram um aproveitamento positivo.
Realçou que a instituição lançou ao mercado de emprego 154 profissionais do ramo de enfermagem, análises clínicas e fisioterapeutas.
Em funcionamento desde 2013, o Instituto de Saúde de Ondjiva, conta com 17 salas de aulas, laboratórios equipados e é assegurado por 83 docentes.FI/LHE/AL