Ndalatando - A Escola Superior Pedagógica do Cuanza-Norte (ESPCN) promove, a partir desta quarta-feira, em Ndalatando, a primeira edição da sua “Semana Académica”, destinada à partilha de conhecimento entre a comunidade académica.
O certame, com a duração de três dias, compreende a realização de seminários, colóquios, workshops com a participação de docentes e discentes da instituição, com vista à ampliação de conhecimento.
O evento, que terá periodicidade anual, será integrado no calendário académico da instituição, a partir deste ano.
Nesta primeira edição, estão a ser abordados temas como o perfil do estudante universitário, os caminhos a percorrer pelo estudante universitário e a importância do regime académico.
Ao intervir no acto de abertura do evento, o director-geral adjunto para os assuntos académicos da instituição, Paxi Nelson Amazonas, afirmou que a ESPECN é um espaço privilegiado para fazer ciência, especificamente a arte de ensinar.
Destacou a contribuição da Instituição académica para o desenvolvimento da província, por via da investigação científica e da prestação de serviços à comunidade.
Acrescentou que esta contribuição está alinhada com os três pilares fundamentais da Universidade, que são o ensino, investigação e extensão universitária.
O responsável augura que o conhecimento que será partilhado no certame seja bem aproveitado pelos participantes, e que sirva de mola impulsionadora para a mudança de comportamentos na instituição, em particular, e na comunidade no geral.
Neste ano lectivo, a instituição tem matriculados três mil e 49 estudantes nos cursos de Ensino de Matemática, Química, Física, Biologia, Geografia, História, Ensino Primário, Ensino Pré-Escolar, Ensino das Línguas Portuguesa, Inglesa e Francesa.
Estes cursos são suportados por 87 docentes, número que considerou insuficiente para o normal funcionamento da instituição.
A instituição necessita de pelo menos mais 50 docentes, sobretudo, para as áreas de ensino de ciências exactas (Matemática, Física e Química), História e de Geografia, que são as que mais ressentem com a carência de docentes.
Criada em 2007, a instituição possui 22 salas de aulas, laboratórios de Química, Biologia e Física e Biblioteca, além de uma sala de informática. DS/ART