Menongue - Mil e oitocentas e cinquenta e quatro salas de aula, de um total de 186 escolas, 10 das quais construídas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), estão disponíveis para albergar 181.920 alunos matriculados nos diferentes subsistemas de ensino.
Deste modo, a rede escolar no Cuando Cubango teve um incremento de 11 escolas, em relação ao ano lectivo 2023/2024, das quais duas privadas, 18 públicas/privadas, 165 públicas e uma creche.
Igualmente registou-se um aumento de alunos de 169.638 matriculados no ano lectivo 2023/2024, para 181.920 no presente ano, incluindo os do processo de Alfabetização e Educação de Adultos.
Os dados foram apresentados hoje, sexta-feira, em Menongue, pelo director provincial da educação, Inácio José Samba, quando interveio na cerimónia de abertura do ano lectivo 2024/2025, naquela região do país.
Segundo o gestor, o Cuando Cubango conta, no presente ano lectivo, com seis mil 719 docentes, dos quais 336 admitidos no último concurso no sector da educação, sendo que as 10 escolas do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), entraram em funcionamento no ano lectivo 2023/2024.
Inácio José Samba referiu que, no lectivo, foram ainda matriculados 71 alunos no sistema de internato no Instituto Médio Agrário do Missombo (Menongue), no Técnico de Saúde e Magistério Mwene Vunongue, vindos dos municípios de Calai, 26, Nancova, 12, Mavinga, 11, Dirico, 10, e Cuangar com 12 alunos.
Face ao empenho das autoridades nos vários domínios no sector da Educação, o director defende o contributo do professor para que, com a sua voz, faça a sensibilização dos alunos e dos encarregados de educação para a conservação das Instituições escolares e denunciar os vândalos.
Na ocasião, Inácio José Samba felicitou os alunos que participaram da 12ª Edição dos Jogos Nacionais Escolares, realizados na província do Uíge, onde os atletas locais que se sagraram-se campeões.
Ao proceder à abertura da cerimónia, a vice-governadora do Cuando Cubango para o sector Político, Social e Económico, Helena Chimena, reconheceu que o processo de ensino depende, muitas vezes, de infra-estruturas de ensino.
Neste sentido, Helena Chimena reafirmou a vontade do governo da província de continuar a requalificar as escolas já existentes e a construir outras, para melhor acomodar os alunos.
Apontou, na ocasião, uma outra política do governo, no sector da educação, que recai na inclusão social, por meio das escolas. ALK/FF/MS